Catarinense de Faxinal dos Guedes e torcedor do Grêmio, Teori era viúvo e tinha três filhos. Ele era considerado por juristas e também por seus pares como um dos ministros mais técnicos da Suprema Corte.
Ao longo dos quatro anos em que integrou o plenário do STF, Teori se mostrou um homem de perfil discreto e avesso a comentários ou entrevistas.
O silêncio sobre os casos que chegavam ao seu gabinete tinha uma razão técnica: ele não queria tornar-se "impedido" de julgar por antecipar alguma opinião. Teori sempre preferia falar nos autos e neles era crítico, mesmo quando recorria às entrelinhas.
No plenário, evitava entrar em rota de colisão com os colegas. Mas era firme na hora de votar como ocorreu em 2016 no julgamento sobre o processo do impeachment de Dilma Rousseff.
TRAJETÓRIA DE TEORI ZAVASKI
- Nasceu em 15 de agosto de 1948 em Faxinal dos Guedes (SC);
- Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Era mestre e doutor em Direito Processual Civil pela mesma universidade;
- Ingressou na advocacia em 1971;
- Foi professor de Direito da UFRGS, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UniSinos) e da Universidade de Brasília (UnB), além de advogado do Banco Central do Brasil;
- Foi nomeado juiz federal em 1979 e exerceu cargos no Tribunal Regional Federal da 4ª Região entre 1989 e 2003. Ele chegou a presidir o tribunal;
- Teori também foi ministro do Superior Tribunal de Justiça de 2003 a 2012, onde chegou a ser presidente da 1ª Turma - no biênio de 2004 a 2006 - e presidente da 1ª Seção, de 2009 a 2011;
- Em 2012, durante o governo Dilma, foi nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal. Na Suprema Corte, presidiu a Segunda Turma de 2014 a 2015. Atualmente, era o relator dos processos da Operação Lava Jato;
- Teori tem seis publicações em direito de sua autoria, além de outros 28 em co-autoria;
- Recebeu diversas condecorações, títulos e medalhas, como Ordens do Mérito Judiciário do Trabalho e Militar, além de outras regionais;
- Foi membro do Instituto Ibero-Americano de Direito Processual e Instituto Brasileiro de Direito Processual.
"A VIDA PREGA SURPRESA EM CADA UM DE NÓS, MAS A SITUAÇÕES QUE VEM PARA NOS FORTALECER E QUE A MEMÓRIA DESTE NOBRE JUIZ DO STF NÃO SEJA DETURPADA PELOS OUTROS MEMBROS QUE LÁ ESTÃO."
"LUTEMOS TAMBÉM PARA QUE A LAVA JATO NÃO VENHA A SER DETURPADA, NEM PARE DE FUNCIONAR, O FUTURO DO BRASIL SÓ DEPENDE DE CADA UM, FAÇA SUA PARTE!"
OBS: SEGUNDO O SITE OANTAGONISTA, CÁRMEN LÚCIA QUER HOMOLOGAR A DELAÇÃO DA ODEBRECHT O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL, COMO UMA FORMA DE HOMENAGEAR O MINISTRO DO STF TEORI ZAVASCKI, QUE TRABALHAVA PARA HOMOLOGA-LA. SERÁ UMA GRANDE HOMENAGEM, AO SEU DIFÍCIL E IMPLACÁVEL TRABALHO DIANTE DA OPERAÇÃO LAVA JATO.
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