A Política, é uma selva sem rei, no qual cada um pensa em se salvar das acusações da Lava Jato. Começando a andança por Brasília, a Capital do País, é observado que os Deputados Federais não desistem de tentar atrapalhar o funcionamento das Instituições, princialmente dos tribunais que os julgam. Agora a tentativa é calar de vez o Tribunal Superior Eleitoral que pode vir a derrubar os partidos PP, PT e PMDB, que estão enfrentando um processo de cassação. Contudo, a tentativa pode fazer com que o TSE acabe concretizando o que parecia impossível de acontecer, devido as manobras feitas pela Câmara dos Deputados. Enquanto isso, O Presidente da República, Michel Temer, decidiu dar um passo com a finalidade de mostrar que da parte dele a Lava Jato não sofrerá até o momento retaliações, dizendo que no seu discurso hoje pela manhã, os Ministros citados continuam no Governo, os Acusados serão afastados temporariamente e os que virarem réus serão demitidos do cargo. Com esta afirmação, Renan Calheiros não poderá assumir o tão sonhado Ministério da Justiça, devido a já ser réu em uma ação, além de denunciado em outras ações. Mas, Herman Benjamin, Ministro do Superior Tribunal Eleitoral , e também relator do processo de cassação da chapa Dilma-Temer, está terminando seu relatório e com isso negou hoje pedido da defesa da Ex-Presidente Dilma para que ocorresse novas diligências, com a finalidade de não atrasar mais o processo já que tem todas as informações necessárias para a conclusão final.
O Rio de Janeiro, agora mais problemático, devido a possível greve dos Policiais Militares, repetindo o mesmo processo realizado no Estado do Espirito Santo, devido ao não pagamento de salários, 13º, férias, ente outras obrigações financeiras, que não receberam devido ao Governo do Rio de Janeiro não está com dinheiro para poder efetuar os pagamentos das dividas, e Pezão continua a governar o Estado até a decisão do seu recurso, o que agrava mais a crise. Contudo, o Governador Pezão, decidiu tomar uma decisão rápida e solicitou ao Governo Federal que as Forças Armadas auxiliem na Patrulha do Rio. E somente, por tudo que aconteceu no Estado do Espirito Santo, é que foi liberado rapidamente o uso das Forças Armadas para patrulhar as ruas, restando ao Ministro da Defesa, decidir o tamanho do contingente que será enviado para as ruas.
Já em Curitiba Cláudia Cruz, a esposa do Ex-Deputado preso, Eduardo Cunha, decidiu junto com a sua defesa chama-lo como parte de sua defesa, sendo que os advogados dela não leram o despacho do Juiz Federal Sérgio Moro, que determinou que Eduardo Cunha continuasse preso, ou será que eles acham que podem ter uma carta na manga?
Já, voltando a Brasília, de múltiplos acontecimentos, um Juiz Federal de Brasília, decidiu proibir circulação de qualquer matéria relativa ao caso do celular clonado de Marcela Temer. Proibir a noticia, depois de circulada na Globo, Band, SBT, diversas revistas e sites é um absurdo, gerando censura a imprensa, e agora que já foi divulgado não se pode voltar atrás já que todo mundo sabe. Só o conteúdo do Celular é que não pode vir a público devido a Lei que proíbe a divulgação dos mesmos mantendo em sigilo os conteúdos. Contudo, deverá ser revista a situação, e liberada as matérias, sem que divulguem o conteúdo do que esta no celular.
Porém, no Rio de Janeiro, ocorreu um principio de incêndio na Assembleia Legislativa do Estado nesta manhã, alterando o que iria ser julgado hoje para amanhã às 15 horas, se é que vão conseguir aprovar. Enquanto isso, o que se sabe é que Marcelo Odebrecht, delatou os esquemas que aconteciam na Caixa Econômica e no BNDES, o que foi delatado não se sabe, só que ele delatou Ministros do s Governos anteriores, e agora vão tirar o sigilo da Delação Premiada da Odebrecht, ou vão deixar que saiam por pedaços em diversos veículos de comunicação, a decisão esta com a PGR e o Relator da Lava Jato no STF.
Os movimentos de rua chegaram a um acordo quanto à pauta das manifestações marcadas para 26 de março:
1. Apoio à Lava Jato;
2. Fim do foro privilegiado;
3. Revogação do estatuto do desarmamento.
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