A Política é feita de momentos inesperados, sempre com acontecimentos que ninguém espera que vá acontecer nesse momento decisivo para a População brasileira que muito sofre com desmandos e roubos, além de ter a carga tributaria mais cara do Mundo.
Contudo, o Procurador Ivan Marx requisitou a Joesley Mendonça que entregue toda a documentação relativa à compra do frigorífico Bertin e à criação da offshore Blessed Holdings. Porém, até o momento nada foi entregue, o que pode fazer a delação da JBS perder algumas regalias que seus delatores ganharam com o acordo de Delação Premiada.
Já, o MPF em Brasília informou em nota que não convocará Lula, Dilma Rousseff e Guido Mantega para prestarem esclarecimentos sobre as acusações de Joesley Batista. Sendo que o empresário disse em delação que depositou mais de US$ 150 milhões em propina para Lula e Dilma em contas no exterior, a pedido de Mantega, em contrapartida aos empréstimos do BNDES.
O MPF alega que o Procedimento Investigatório Criminal (PIC), aberto em decorrência das declarações do empresário no acordo de colaboração premiada, está em fase inicial, não havendo neste momento nenhum elemento que possa justificar as diligências, sendo que Joesley até o momento não entregou a papelada que poderia corroborar os pagamentos. Ficando a Delação da JBS comprometida pela falta da entrega dos documentos, e para os delatores manterem as regalias obtidas até o momento tem que comprovarem documentalmente tudo que foi dito na Delação feita pela J&F (JBS).
Mudando de assunto, o Ex-Ministro dos Governos Lula, Dilma e Temer, Geddel Vieira Lima foi preso na Bahia, por determinação do Juiz Federal Vallisney de Oliveira responsável pela Operação Cui Bono, em Brasília.
Na decisão de prender Geddel Vieira Lima, obtida em primeira mão por O Antagonista, o Juiz Vallisney de Oliveira ressaltou o risco de que o ex-ministro possa escamotear ou esconder o dinheiro de propina recebido no esquema da Caixa. Ele comenta ainda que Geddel teria mantido sua influência na Caixa mesmo após deixar o cargo de vice-presidente de Pessoa Jurídica. "E tinha "atuação direta com os empresários tomadores de empréstimos".
O Juiz Vallisney de Oliveira aponta também as acusações de corrupção que pesam contra o ex-ministro.
Como vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa, ainda no governo Dilma Rousseff, Geddel "teria manipulado alguns empréstimos milionários relativos às empresas do Grupo Constantino, Oeste Sul Empreendimentos Imobiliários, Comporte Participações, Marfrig, Seara, J&F Investimentos, Bertin, JBS, Big Frango, Dinâmica Segurança Patrimonial, dentre outras (...) recebendo em contrapartida valores milionários".
À PF, Lúcio Funaro confirmou o repasse de R$ 20 milhões a Geddel. Joesley Batista disse que pagou um total de R$ 100 milhões ao PMDB, por esse mesmo esquema. Com exceção da operação para a compra da Alpargatas, Geddel recebeu propina por todos os demais empréstimos.
E ainda na decisão que prendeu Geddel Vieira Lima, obtida em primeira mão por O Antagonista, o Juiz Vallisney de Oliveira diz que a liberdade de Geddel Vieira Lima representa risco iminente "de prejuízo ao processo e ao inquérito, sobretudo no estágio das investigações da Operação Cui Bono".
"É que em liberdade, Geddel, pelas atitudes que vem tomando recentemente, pode dar continuidade a tentativas de influenciar testemunhas que irão depor na fase de inquérito da Operação Cui Bono, bem como contra pessoas próximas aos coinvestigados e réus presos Eduardo Cunha, Henrique Eduardo Alves e Lúcio Bolonha Funaro, seja por meio de pessoas próximas a estes réus, ou parentes próximos, como, por exemplo, com a continuidade das investidas telefônicas ou até pessoais com mais intensidade contra a esposa ou até irmão de Lúcio Funaro."
Então agora confira AQUI a íntegra da decisão do juiz Vallisney de Oliveira de decretar a prisão preventiva de Geddel Vieira Lima. Mas Geddel Vieira Lima, apelidado de o carainho, será transferido de Salvador para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília. Mas seu destino final é a Penitenciária da Papuda, e agora ele já prepara sua Delação, será que vai delatar tudo que sabe ou só uma pequena parte para tentar ganhar benefícios, é essa a dúvida que fica no ar.
Então, mudando de assunto, a Justiça Federal finalmente acatou a denúncia apresentada pelo MPF um ano atrás contra Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e mais cinco pessoas.
Em julho do ano passado, o grupo foi denunciado por usar a compra de uma fazenda para ocultar e dissimular a origem de recursos obtidos por meio de atividades criminosas.
Decorrente da Operação Monte Carlo que é conduzida por investigadores do MPF em Goiás, o caso foi encaminhado para Brasília, pelo fato de a fazenda adquirida pelos envolvidos estar localizada na zona rural do Distrito Federal. Sendo que agora com a decisão judicial, Carlos Cachoeira, Rossini Aires Guimarães, Cláudio Dias de Abreu, Gleib Ferreira da Cruz, Adriano Aprígio de Souza e Matheus Paiva Monteiro passam à condição de réus e deverão responder à ação junto à 10ª Vara Federal, em Brasília.
Na ação, o procurador Ivan Cláudio Marx detalhou a atuação dos seis envolvidos, explicando que, conforme apurado em inquérito policial, a compra do imóvel envolveu recursos da ordem de praticamente R$ 3,5 milhões. Desse total, R$ 2,7 milhões foram dados em espécie e em depósitos bancários e outros R$ 750 mil na forma de uma aeronave, que entrou como parte do pagamento.
Contudo, a principal suspeita é de que o grupo pretendia cooptar agentes públicos de órgãos como Incra e Terracap para garantir a regularização da fazenda. Uma prova disso foi que, no primeiro contrato de compra e venda, firmado em 2010, ficou acertado que caberia aos adquirentes a tarefa de providenciar o processo de regularização.
Como foi noticiado pelo Antagonista, e confirmado pelo Estadão, foi descoberto que o Presidente do PSDB no Acre havia sido destituído por Aécio Neves, quando o Senador estava afastado das suas funções por ordem da Justiça. O PSDB emitiu nota para informar que, ao tomar conhecimento da data de hoje de que sua assinatura digital teria sido utilizada sem seu conhecimento para oficializar a medida, o presidente licenciado, Senador Aécio Neves, solicitou ao presidente em exercício, senador Tasso Jereissati, que a torne sem efeito e que o assunto seja submetido à deliberação na próxima reunião da Executiva Nacional. Mostrando então que o mesmo atuou na sua função mesmo afastado, e só voltou atrás depois de descoberto.
Segundo, O Estadão informa que a sentença de Sérgio Moro sobre o caso do triplex de Lula no Guarujá "deve demorar mais alguns dias", devido a analise criteriosa e minuciosa que o Juiz Sérgio Moro esta fazendo, com a finalidade de agir com rigor e responsabilidade ao determinar a sentença.
A operação da Lava Jato, que atuou de surpresa ontem e continuou hoje, tirou de circulação parte da quadrilha que assaltava o sistema de transporte do Rio e está de olho também em autoridades com foro privilegiado:
"O doleiro e operador financeiro da Orcrim (organização criminosa) de Sérgio Cabral detalhou a dinâmica de arrecadação e pagamento de propina por empresários do setor de transporte no Estado do Rio de Janeiro a agentes públicos, incluindo o ex-governador, um ex-presidente do Detro e políticos não incluídos nesta medida cautelar por gozarem de foro por prerrogativa de função nos tribunais, mas que tinham direta ou indiretamente influência sobre a política de transporte no Estado", afirma o MPF. Segundo O Globo o doleiro é Álvaro Novis.
Sendo que o MPF no Rio também concluiu que as transportadoras de valores Trans-Expert e Prosegur "parecem ter funcionando como banco informal da Orcrim, realizando a guarda de valores, bem como o repasse dos mesmos", faltando comprovar se o dinheiro foi realmente repassado, através de documentos que comprovem este repasse e a real quantia repassada.
A Operação Ponto Final, foi a Operação realizada no Rio de Janeiro, e deflagrada ontem à noite com a prisão de Jacob Barata Filho, que tentou fugir para Lisboa capital de Portugal só com passagem de ida, sendo que a Operação foi mostrada ontem com exclusividade pelo Fantástico. E prendeu hoje pela manhã Lélis Marcos Teixeira, presidente da Fetranspor (Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro).
A PF prendeu ainda Rogério Onofre, ex-presidente do Detro (Departamento de Transportes Rodoviários). Ao todo, estão sendo cumpridos nove mandados de prisão preventiva e três de prisão temporária.
Além de Barata, também foi preso o empresário José Carlos Reis Lavouras, sócio de 13 empresas de transporte do Rio e membro do conselho de administração da Riopar Participações, responsável pelo Bilhete Único e o Riocard.
Veja a lista completa de alvos:
1) PRISÃO PREVENTIVA: José Carlos Reis Lavouras; Lélis Marcos Teixeira; Jacob Barata Filho; Marcelo Traça Gonçalves; Rogério Onofre de Oliveira; Cláudio Sá Garcia de Freitas; Márcio Marques Pereira Miranda e David Augusto da Câmara Sampaio;
2) PRISÃO TEMPORÁRIA: Carlos Roberto Alves; Eneas da Silva Bueno; Octacílio de Almeida Monteiro; João Augusto Morais Monteiro; Regina de Fátima Pinto Antonio; Eni da Silva Gulineli; Francisca da Silva Medeiros e Claudia da Silva Souza Ferreira.
Enquanto isso, segundo informação Exclusiva obtida pelo Antagonista, em sua Delação Premiada, Antonio Palocci contou para a Lava Jato que usava a Projeto, sua empresa de consultoria, para receber pagamentos de propina das empresas. Sendo que nos principais contratos, Lula era seu sócio. O relato é explosivo, porque a partir dele a Lava Jato poderá provar o papel do comandante máximo da ORCRIM e rastrear a partilha de propina.
Agora fique com uma musica que relata a situação desse País!

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