MORO QUER PERÍCIA NO SISTEMA DA PROPINA DA ODEBRECHT
Sérgio Moro determinou à PF que proceda em 30 dias Perícia Técnica no sistema Drousys e MyWebDay utilizados pelo Setor de Operações Estruturadas, o departamento da propina da Odebrecht.
O objetivo é identificar informações relacionadas à propina para a compra do duplex do primo de Bumlai e do imóvel que serviria de sede para o Instituto Lula.
Confira os pedidos de Moro:
a) Solicita-se descrição geral do que tratam os sistemas Drousys e MyWebDay utilizados pelo Grupo Odebrecht e disponibilizados ao MPF, inclusive quanto ao seu funcionamento
b) Solicita-se que seja informado se é possível garantir a autenticidade dos arquivos eletrônicos ou sistemas disponibilizados ao MPF, com a data de sua produção e informações sobre eventuais alterações posteriores
c) Solicita-se que seja verificado se o material contém documentos ou lançamentos que possam estar relacionados com o objeto da presente ação penal, a aludida aquisição do prédio na Rua Haberbeck Brandão, 178, e caso positivo para que sejam identificados e apresentados em laudo
d) Solicita-se que seja verificado se os materiais já juntados aos autos pelo MPF no evento 999 e pela Defesa de Marcelo Bahia Odebrecht (evento 997) encontram-se no sistema e se é possível relacioná-los à aludida aquisição do prédio na Rua Haberbeck Brandão, 178
e) A identificação de todos os lançamentos em favor de “Beluga” e de “Jaumont” e se é possível, pelos elementos constantes na contabilidade paralela, identificar a identidade do beneficiário direto desses pagamentos.
O RELATOR DA SEGUNDA DENÚNCIA CONTRA TEMER
O Presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) dos Deputados Federais, Rodrigo Pacheco, acaba de confirmar o Deputado Federal Bonifácio Andrada (PSDB/MG) como relator da segunda denúncia contra Michel Temer. Mas o próprio partido quer que o Deputado Federal Bonifácio deixe o cargo de Relator, mas caso o mesmo não queira deixar poderá ser trocado por outro Deputado Federal do seu partido que assumirá sua vaga na CCJ.
CONTADOR DE TEIXIERA TERÁ QUE EXPLICAR NOVAMENTE
João Muniz Leite, o contador de Roberto Teixeira, já precisou dar explicações à Polícia Federal no passado por negócios suspeitos do compadre de Lula. Sendo que ele foi ouvido no inquérito que apurava a criação da Voloex Participações e Investimentos, por Teixeira, para viabilizar a compra da VarigLog para um grupo estrangeiro.
Agora, Muniz terá de explicar os recibos de aluguel do duplex de Lula.
PRIMO DE BUMLAI QUER PROVAR QUE DISSE A VERDADE
O Estadão informa que a defesa de Glaucos Costa Marques deve pedir ao Hospital Sírio-Libanês os registros de entrada do Advogado de Lula, Roberto Teixeira, e de seu Contador, João Muniz Leite.
Eles foram recolher sua assinatura nos recibos forjados da cobertura de São Bernardo do Campo.
Glaucos Costa Marques vai dizer duas coisas a Sérgio Moro:
1 – O Advogado de Lula, Roberto Teixeira, mandou-o assinar, de uma só vez, 26 recibos de aluguel, em novembro de 2015.
2 – Os recibos anteriores àquela data são forjados, porque até então ele nunca havia recebido um tostão de Lula.
Os peritos da PF não terão a menor dificuldade para demonstrar que os recibos foram assinados de uma só vez. Sendo que um laudo da Polícia Federal (PF) anexado a esse processo já provou que Glaucos Costa Marques não recebeu pagamentos de Lula. Segundo informa O Antagonista.
OPERAÇÃO GIGES REALIZADA PELA PF ATINGE FAMÍLIA DO SENADOR ROMERO JUCÁ
Segundo informa O Antgonista, a Operação da Polícia Federal (PF) contra a família de Romero Jucá foi batizada de Anel de Giges.
A história de Giges consta da “República” de Platão. Sendo que Giges era um pastor que roubou um anel de um morto. O anel lhe dava o poder da invisibilidade. Invisível, ele se sentiu livre para cometer ilícitos.
Então os filhos de Romero Jucá foram alvos de condução coercitiva e mandados de busca e apreensão em operação da PF em Boa Vista.
A Polícia Federal também apreendeu um fuzil 765 e uma pistola 45 na casa de Luciana Surita da Motta Macedo, enteada de Romero Jucá. Sendo as armas do marido Frederico, que foi preso em flagrante por porte ilegal.
A PF investiga os filhos e os enteados de Romero Jucá por um desvio de R$ 32 milhões de reais dos cofres públicos por meio do superfaturamento na compra da Fazenda Recreio e na construção do empreendimento Vila Jardim, projeto financiado com recursos do Minha Casa, Minha Vida.
O delegado da PF Alan Robson, responsável pela Anel de Giges em Roraima, explicou um dos esquemas investigados pela Operação que atingiu filhos e enteados de Jucá.
O concreto para a construção da Vila Jardim era declarado como se fosse comprado no mercado de Roraima. Mas a polícia descobriu uma usina de concretagem dentro da obra, que reduzia os custos.
Sendo a diferença entre o custo no papel e o custo real gerava, segundo Alan Robson, uma “sobra de recursos que era desviada em favor dos particulares investigados”
O Antagonista também publicou mais cedo, que a PF cumpriu mandados de busca e apreensão e condução coercitiva contra os filhos de Romero Jucá.
Sendo que o G1 informa agora que a PF pegou também os enteados do líder do governo no Senado.
Eles são suspeitos de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa envolvendo a Fazenda Recreio.
O HD DA CORRUPÇÃO ENTREGUE POR FUNARO
O Antagonista apurou com Exclusividade que Lúcio Funaro entregou à Polícia Federal um HD externo com imagens das reuniões que tinha na sede de sua empresa em São Paulo.
Há gravações de entregas de dinheiro ao operador e de repasses dele a políticos e emissários. Mas somente após a perícia da PF, Funaro vai identificar cada interlocutor e as datas dos encontros.
MAIS 30 DIAS PARA INVENTÁRIO
A Juíza Federal Patrícia Ribeiro acatou pedido dos advogados de Lula e concedeu mais 30 dias para a apresentação do plano de partilha do inventário de Marisa Letícia.
A DESCOBERTA DA REPORTE JOSIE JERONIMO SOBRE O SENADOR ROMERO JUCÁ
Em 2015, a repórter Josie Jeronimo publicou na IstoÉ a pista do esquema de Romero Jucá, desbaratado hoje pela Operação Anel de Giges. Sendo que na matéria ela denunciou que a Caixa havia desembolsado R$ 4 milhões para adquirir parte do terreno da Fazenda Recreio, da família de Jucá. Quase três vezes o valor de mercado.
A Caixa não soube explicar por que escolheu a propriedade para abrigar um empreendimento do Minha Casa Minha Vida. Devido ao imóvel ficar em local ermo, sem transporte, escolas ou postos de saúde por perto. Sendo que pertencia a Jucá até 1997, quando ele transferiu a propriedade a um casal de filhos e a dois enteados.
Contudo, matérias publicadas em sites locais indicaram que Jucá atuou junto a Dilma, à Caixa e ao Ministério das Cidades para bombar o projeto. Mas com a ajuda da Prefeita da época, Teresa Surita, ex-mulher de Jucá, providenciou a implantação de iluminação pública, além do asfaltamento da rua principal e outros serviços.
Quem construiu as casas, aliás, foi a empreiteira CMT Engenharia, doadora de Jucá, que recebeu quase R$ 180 milhões para a obra, segundo a reportagem.
LEI DA FICHA LIMPA SERÁ APLICADA A CASOS ANTERIORES- FALTA APENAS TERMINAR O JULGAMENTO
Segundo informa O Antagonista, a sessão do Supremo só será retomada na semana que vem. O placar está em 5 a 3 para que as punições da lei se apliquem a casos anteriores à sua vigência.
Mas o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, que defende a “inelegibilidade retroativa”, disse o seguinte em seu voto:
“É preciso mudar a realidade no Brasil. Criar um tempo em que não seja normal nomear diretores de estatais para desviar dinheiro. Que não seja normal fraudar licitações. Que não seja normal sair carregando mala de dinheiro.”
A PROPINA DE GEDDEL SERÁ RASTREADA PELA POLÍCIA FEDERAL
A Polícia Federal vai rastrear algumas das cédulas encontradas no esconderijo de Geddel Vieira Lima.
Contudo, segundo a Folha de São Paulo diz que “parte do dinheiro ainda estava embalado em pequenos maços, dando a impressão de não ter sido mexido. Com o número de série das notas, a polícia pode descobrir, via Banco Central, as datas de retiradas”.
Isso só não foi feito até agora porque o Ministro e Relator da Lava Jato no STF, Edson Fachin paralisou o caso.
DEFESA DE VACCARI NÃO QUER PROCESSO NO STF
A defesa de João Vaccari Neto pediu que o STF desmembre a denúncia do “quadrilhão” do PT e mande ele para a Primeira Instância os fatos relativos ao Ex-Tesoureiro, informa O Globo.
Feita por Rodrigo Janot, a denúncia inclui, além de Vaccari, Lula, Dilma Rousseff, Antonio Palocci, Guido Mantega, Edinho Silva, Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann, acusados de formar organização criminosa para desviar dinheiro da Petrobras.
Segundo os Advogados do ex-tesoureiro petista, o PGR pediu que a investigação tramitasse no Supremo por causa do foro privilegiado de Gleisi, mas Vaccari nunca foi contemporâneo da senadora na executiva do partido.
PRESIDENTE DO SUPREMO QUER DEFINIÇÃO RÁPIDA SOBRE SUSPENSÃO DE MANDATOS
Cármen Lúcia disse que dará “prioridade” no STF a uma ação que discute o procedimento a adotar nos casos de afastamento de parlamentares do mandato. Sendo a mesma ação mencionada por Marco Aurélio Mello, ela propõe que Decisões Judiciais que suspendam o mandato de parlamentares sejam submetidas ao Congresso em até 24 horas.
A questão voltou à baila, claro, com a decisão da Primeira Turma do Supremo de afastar Aécio Neves do Senado.
O PASSE LIVRE DE FUNARO
O Antagonista apurou que Lúcio Funaro tinha carteiras de Identificação Parlamentar que lhe permitiam entrar na Câmara e no Senado sem passar pela vistoria. Mas o operador do PMDB também tinha carteira de Acesso Livre à Presidência da República.
O DOLEIRO DE FUNARO
Lúcio Funaro contou à PGR que usava os serviços do doleiro Cláudio Fernando Barbosa, conhecido como Tony e Peter.
Sendo que Barbosa é Sócio do também Doleiro Vinícius Claret, o Juca Bala, usado pelo esquema de Sérgio Cabral no Rio. Então a dupla atuava por meio de offshores no Uruguai. Segundo informa O Antagonista.
TRF SUSPENDE TEMPORARIAMENTE LEILÃO DE BENS DE CABRAL
O TRF suspendeu momentaneamente o leilão de bens de Sérgio Cabral, informa o G1. Sendo que a decisão acontece horas depois de Marcelo Bretas negar o pedido da defesa do Ex-Governador para cancelar os leilões de seus bens, marcados para os dias 3 e 11 de outubro.
O GASTO DAS TRANSAÇÕES NEBULOSAS DA J&F
A Veja anunciou com Exclusividade ter tido acesso a relatório sigiloso do Coaf, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras do Ministério da Fazenda, sobre o grupo J&F, que controla a JBS. Segundo a revista, o relatório informa que as empresas do grupo movimentaram, nos últimos 14 anos, R$ 248 bilhões em transações consideradas suspeitas, incluindo pagamentos a políticos.
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