Confira o comentário do Antagonista e Jornalista Claudio Dantas:
CONFIRA O LAUDO DO SISTEMA DE PROPINAS DA ODEBRECHT ENTREGUE PELA POLÍCIA FEDERAL
A Polícia Federal entregou o laudo da perícia feita nos sistemas Drousys e My Web Day, usados por Executivos da Odebrecht para discutir o pagamento de propina a Agentes Públicos.
O documento tem 321 páginas e foi anexado ao sistema da Justiça Federal às 14h46.
Como registrado por O Antagonista, a Polícia Federal (PF) entregou o laudo da perícia feita nos Sistemas Drousys e My Web Day, usados por Executivos da Odebrecht para discutir o pagamento de propina a agentes públicos.
"HOJE POUCOS VÃO DORMIR"
A prisão de Orlando Diniz, Presidente da Fecomércio, não vai tirar o sono apenas de advogados.
“Hoje poucos vão dormir no Superior Tribunal de Justiça”, disse um observador da cena jurídica. Informa O Antagonista.
PF REALIZA A OPERAÇÃO JABUTI NO RIO DE JANEIRO
A Lava Jato do Rio de Janeiro esteve nas ruas.
Quatro mandados de prisão estão sendo cumpridos.
De acordo com o G1, um dos presos é Orlando Diniz, Presidente da Fecomércio.
“Os principais alvos estão relacionados à federação. Além dos mandados de prisão, há mandados de busca e apreensão.
Os envolvidos são acusados dos crimes de lavagem de dinheiro, de corrupção e pertencimento a organização criminosa.
Um dos locais onde os agentes fazem buscas é a sede do sistema Fecomércio no Rio de Janeiro, na Rua Marquês de Abrantes, no bairro do Flamengo, na Zona Sul do Rio.” Informa O Antagonista.
VIROU VIZINHO DE CABRAL E O PATRIMÔNIO SALTOU PARA 1.000%
Preso hoje pela Lava Jato no Rio na Operação Jabuti, Orlando Diniz é apontado pelo MPF como “pessoa muito próxima” a Sérgio Cabral.
“Não por mera coincidência seu vizinho no luxuoso apartamento residencial localizado na rua Aristides Espínola, n. 27, Leblon, onde ocupa o apartamento de n. 201, bem como na sua não menos luxuosa casa de praia localizada no Condomínio Porto Bello, onde integra a chamada República de Mangaratiba.”
O MPF registra ainda que o patrimônio de Diniz, presidente da Fecomércio, saltou 1.000% em decorrência dessa relação. Segundo informa O Antagonista.
ADVOGADOS DE LULA RECEBERAM R$ 68 MILHÕES DE REAIS DO JABUTI
A Receita Federal descobriu que o presidente da Fecomércio, Orlando Diniz, o Jabuti de Cabral preso pela Lava Jato, repassou mais de 68 milhões de reais a Roberto Teixeira e Cristiano Zanin, contratados para resolver seus “problemas Políticos”. Informa O Antagonista.
CONTRATO COM ADVOGADO DE LULA GEROU PAGAMENTOS DE MAIS DE R$ 32 MILHÕES
O Ex-Diretor Regional do Sesc Júlio César Gomes Pedro disse que “os valores astronômicos” gastos por Orlando Diniz com escritórios de advocacia “começaram com a contratação do escritório de Roberto Teixeira”.
Ao corroborar o depoimento de Danielle Paraíso, Gomes disse ainda que Teixeira prometeu resolver o “problema Político de Orlando, como um acordão”.
Segundo ele, o Advogado e compadre de Lula não conseguiu resolver o problema em 15 dias e passou a “exigir que fossem contratados outros escritórios”. Quando Gomes deixou o cargo, “o contrato com Roberto Teixeira já havia gerado pagamentos de mais de R$ 32 milhões”. Informa O Antagonista.
RECEITA FLAGROU "SALTO" DE GASTOS DE ORLANDO DINIZ COM ADVOGADOS
Orlando Diniz sugou recursos do Sistema S para suprir o escandaloso gasto com escritórios de advocacia, como o de Roberto Teixeira, compadre de Lula.
Com a Lava Jato nas ruas, Diniz torrou pelo menos R$ 165 milhões, a movimentação levantou suspeitas na Receita Federal. É curioso que nada tenha sido feito até hoje. Informa O Antagonista.
COLETIVA DA OPERAÇÃO JABUTI
Em coletiva sobre a Operação Jabuti, que prendeu o Presidente da Fecomércio-RJ, o Delegado da Polícia Federal Frederico Skora disse:
“Todos aqui sabemos que jabuti não sobe em árvore. Que alguém coloca o jabuti lá em cima.”
Ele concluiu:
“A Lava Jato vai derrubar todos esses jabutis.” Informa O Antagonista.
ORLANDO DINIZ USOU DOLEIRO DA ODEBRECHT PARA PAGAR ADVOGADO DE LULA
O Antagonista obteve em primeira mão a representação do MPF no âmbito da Operação Jabuti, que prendeu Orlando Diniz, Presidente da Fecomércio e afastado recentemente do Sistema S no Rio de Janeiro.
No documento, o MPF identifica como “suspeitos” os pagamentos ao escritório de Roberto Teixeira, Advogado e compadre de Lula, que somaram R$ 10 milhões.
Em depoimento ao MPF, Danielle Paraíso, ex-mulher de Orlando, deu detalhes dos pagamentos. Ela contou, por exemplo, que Teixeira exigiu o pagamento adiantado de R$ 1 milhão e que o dinheiro foi pago através do doleiro Álvaro Novis, que prestava serviço para a Odebrecht.
Danielle revelou também que Diniz usou a Fecomércio para pagar Teixeira, mas que os contratos e NFs não eram arquivados na sede do órgão, como deveria ser feito.
“A cada nova ação que surgia, havia um novo contrato de honorários. Orlando sempre pagava o que Roberto pedia.”
AS NOTAS FRIAS DE ORLANDO DINIZ
A Lava Jato no Rio de Janeiro descobriu que Orlando Diniz recebia propina do esquema de Sérgio Cabral com as concessionárias do Grupo Dirija, por meio de sua empresa: a Thunder Assessoria.
Diniz forjava contratos de prestação de serviços e emitia notas frias. Informa O Antagonista.
PERÍCIA DA PF NO DROUSYS: AS CONTAS AMIZADES
Na perícia da PF no sistema Drousys, da Odebrecht, “foram identificados relatórios em pelo menos três moedas: reais, dólares norte americanos e euros. Regra geral, cada pagamento possuía, no mínimo, as seguintes informações: local, executivo responsável pelo pagamento, conta bancária a ser sensibilizada (identificada com um apelido – não confundir com o codinome), data, codinome (do beneficiário), senha (para pagamentos em espécie), espécie de centro de custo (chamado de ‘obra’), que poderia ser uma obra de engenharia, um centro de custo geral, um evento, um departamento etc.”
Uma das contas bancárias tinha o apelido “Amizade-Bônus Eleitoral” (saldo de 24,5 milhões de reais); a outra, “Amizade” (saldo de 29 milhões de reais). O período cobre de janeiro de 2011 a março de de 2012.
Em geral, tem-se amizade por um amigo, ou Amigo. Informa O Antagonista.
INCONFORMIDADES 0,043% DOS ARQUIVOS DROUSYS NÃO ATINGEM INVESTIGAÇÃO, DIZ PERÍCIA
A perícia da Polícia Federal no Sistema Drousys identificou ‘não conformidades’ em 842 arquivos, de um total de 1.912.667, ou 0,043%.
Para os peritos, algumas dessas alterações teriam como objetivo evitar que programadores tivessem acesso aos dados reais.
Contas Bancárias, por exemplo, foram cifradas. Tabelas ganharam dados diferentes quando reproduzidas em outros Sistemas.
De qualquer maneira, os Peritos ressaltam que algumas divergências encontradas foram “resultado de alterações anteriores ao recebimento desse material pelo MPF”.
Outras alterações identificadas nos discos, durante o tempo em que estiveram com a Odebrecht e o MPF, “não atingem os dados questionados” no âmbito da ação penal que investiga o pagamento de propina para a compra de um terreno para o Instituto Lula. Informa O Antagonista.
PERÍCIA DA PF CONFIRMA PAGAMENTOS PARA SEDE DO INSTITUTO LULA
A perícia da Polícia Federal no Sistema Drousys identificou todos os pagamentos feitos pela Odebrecht, no Brasil e no exterior, referentes à propina para a aquisição do terreno do Instituto Lula.
A Lava Jato agora tem mais provas irrefutáveis para condenar o Ex-Presidente.
Dá para entender por que Cristiano Zanin quis suspender a perícia, inicialmente determinada por Sérgio Moro diante dos insistentes questionamentos da própria defesa do petista. Informa O Antagonista.
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