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terça-feira, 22 de janeiro de 2019

MOMENTO EM FOCO: "OS BASTIDORES DA POLÍTICA DO BRASIL E DO MUNDO!"


A PROPINA LULISTA EM BELO MONTE

A PF produziu um laudo pericial sobre os fatos delatados por Antonio Palocci a respeito de Belo Monte.
O documento, anexado ao processo na última quinta-feira e reproduzido pelo Estadão, rastreia a propina repassada pela Odebrecht a Lula (codinome Amigo), Edison Lobão (codinome Esquálido) e Delfim Netto (codinome Professor).
Antonio Palocci contou que Lula ordenou a “formação do consórcio alternativo” para vencer o leilão de Belo Monte e que Delfim Netto e José Carlos Bumlai deveriam ser pagos por isso.
No caso de José Carlos Bumlai, “havia interesse de Lula no recebimento dos valores”, porque “os trabalhos de Bumlai eram feitos, muitas das vezes, para a sustentação da família de Lula”. Informa O Antagonista.

PROPINA DE 1 MILHÃO PARA RENAN FOI ENTRAGUE A MOTORISTA DE MILTON LYRA, DIZ PGR

Por Renan Ramalho

A Odebrecht pagou R$ 1 milhão para Renan Calheiros em 2012 por intermédio de um motorista do empresário Milton Lyra, considerado o operador do senador em esquemas de corrupção, segundo a Procuradoria Geral da República.
De acordo com procuradores responsáveis pelo caso, o valor foi entregue em espécie no dia 31 de maio daquele ano, como pagamento pela contribuição de Renan à aprovação no Senado de um projeto de interesse da Brasken, para pôr fim a incentivos fiscais a produtos importados.
Num pedido de busca e apreensão da Operação Armistício, realizada no final do ano passado, a PGR identificou Fabio Brito Matos como responsável pelo recebimento do dinheiro na sede de empresas de Milton Lyra em São Paulo.
“Milton Lyra atuava como um verdadeiro intermediário do parlamentar, e assim era reconhecido pelas pessoas que buscavam entrar em contato com o senador”, diz o documento, obtido por O Antagonista. 
Na delação premiada, os executivos da Odebrecht mostraram que a entrega para “Justiça” (codinome de Renan Calheiros) só seria efetivada mediante a senha “justo”. O dinheiro foi disponibilizado por meio de doleiros que mantinham contratos fictícios com a construtora.
Na semana passada, O Antagonista revelou que Milton Lyra vendeu um apartamento de luxo em Miami que, segundo o MPF, teria sido adquirido com recursos desviados dos fundos de pensão.

DEZ ANOS DE BNDES NA VENEZUELA E... ONDE ESTÁ O ESTALEIRO?

Por Claudio Dantas

O BNDES injetou mais de R$ 2,2 bilhões na construção, pela Andrade Gutierrez, do Estaleiro Del Alba (Astialba), na Península de Araya, em Sucre (Venezuela).
O Antagonista tentou repetir o #10yearschallenge, mas não encontrou grandes mudanças na paisagem local, segundo o Google Earth.

DEZ ANOS DO BNDES EM MOÇAMBIQUE

Em Moçambique, o BNDES investiu mais de R$ 1,5 bilhão – parte do investimento foi para construir o moderno aeroporto de Nacala, além de uma barragem.
Como em Cuba e Angola, as obras mudaram a geografia local. #10yearschallenge Informa O Antagonista.

DEZ ANOS DO BNDES EM ANGOLA

Destino de R$ 14 bilhões do BNDES, Angola obteve nos últimos dez anos importante desenvolvimento de sua infraestrutura.
Foram dezenas de obras de rodovias, hidrelétricas, saneamento básico, habitação, linhas de transmissão de energia, infraestrutura urbana, além de aeroporto, entre outros.
Abaixo, as áreas da Hidrelétrica de Capanda e do Aeroporto Internacional de Catumbela: #10yearschallenge Informa O Antagonista.


DEZ ANOS DO BNDES EM CUBA

Duas imagens do Google Earth mostram o desenvolvimento da região do Porto de Mariel, Cuba, em dez anos.
O BNDES destinou à obra, realizada pela Odebrecht, quase R$ 2,4 bilhões. Isso que é mudança. #10yearschallenge Informa O Antagonista.

CUBA E VENEZUELA PROTEGEM TERRORISTAS COLOMBIANOS

O ELN (Exército de Libertação Nacional) assumiu a autoria do atentado com carro-bomba que matou 21 pessoas e feriu 68 em Bogotá, na última quinta-feira (17).
As tentativas da Colômbia de punir os responsáveis e fazer justiça têm esbarrado na proteção dada por Cuba e Venezuela aos terroristas. Informa o Jornalista Duda Teixeira da Crusoé.

HUAWEI FEZ LOBBY COM SERVIDORES DE ÁREAS ESTRATÉGICAS DO GOVERNO TEMER

Por Claudio Dantas

O PSL foi só o alvo mais recente do lobby internacional da Huawei. Uma pesquisa feita por O Antagonista no Diário Oficial mostra que, ao longo do ano passado, servidores de áreas estratégicas do governo Michel Temer foram convidados pela polêmica companhia chinesa.
Além de eventos patrocinados pela Huawei, equipes inteiras participaram de visitas e até treinamento no Centro de Desenvolvimento da empresa, como no caso dos servidores de TI da Caixa Econômica Federal.
Responsável pela gestão da base de dados sociais de todos os cidadãos brasileiros, a Dataprev enviou seu diretor de Tecnologia e Operações para uma “visita técnica” à Huawei, em Munique (Alemanha). Analistas de TI também foram convidados a evento da empresa em Xangai.
Servidores dos ministérios da Saúde, do Planejamento e de Ciência e Tecnologia também foram alvo do lobby chinês.


FUX RECUA E CANCELA ENVIO DE AÇÃO CONTRA RENAN PARA 1ª INSTÂNCIA

Luiz Fux cancelou a própria decisão de enviar à primeira instância da Justiça Federal um pedido do MBL para barrar a candidatura de Renan Calheiros à presidência do Senado.
O gabinete do Ministro registrou que houve um “equívoco” na decisão, sem explicar por que ele recuou. Informa O Antagonista.

SIMONE TEBET CONFIRMA DISPUTA PELA PRESIDÊNCIA DO SENADO

Simone Tebet informou a Romero Jucá, presidente do MDB, que vai disputar com Renan Calheiros a indicação do partido para a presidência do Senado.
“Devemos absorver o recado das urnas, que clamou por renovação na política e, consequentemente, no Senado”, disse a senadora sul-mato-grossense em nota divulgada por sua assessoria.
“É um novo tempo, são novos ventos. É hora de olhar para a frente e nos reinventarmos, sob pena de sucumbirmos”, acrescentou. Informa O Antagonista.

NOVO TERÁ CANDIDATO A PRESIDENTE DA CÂMARA

O Partido Novo lançará um candidato a presidente da Câmara.
É Marcel van Hattem, o deputado eleito mais votado no Rio Grande do Sul. Informa a Crusoé.

CASO FLÁVIO BOLSONARO: O QUE SE SABE E O QUE ELE PODE ESCLARECER

Os casos envolvendo Flávio Bolsonaro são tecnicamente complexos e o embaralhamento de informações na imprensa, somado a defesas e ataques das militâncias nas redes sociais, inclusive aos jornalistas, potencializa a confusão.
Flávio havia dito na TV no domingo que o dinheiro (R$ 96 mil) dos 48 depósitos de R$ 2 mil feitos em 2017 em sua conta era proveniente da venda de um apartamento no Rio de Janeiro e também de sua franquia carioca de uma loja de chocolates, com a qual, segundo o senador eleito, ele ganhava muito mais do que como deputado estadual.
O comprador do imóvel, o ex-atleta Fábio Guerra, confirmou que pagou R$ 100 mil em espécie ao então deputado estadual, ou seja: R$ 4 mil a mais que o valor identificado pelo Coaf. Isto é um ponto.
O imóvel era uma cobertura em Laranjeiras, bairro da Zona Sul carioca. Flávio a havia comprado na planta, por valor declarado de R$ 1,753 milhão, com financiamento da Caixa, quitado com o pagamento de cerca de R$ 1 milhão.
Em entrevista à Record, Flávio explicou assim a transação:
“Quando você compra apartamento na planta, o financiamento fica com a construtora. Quando sai o ‘habite-se’, que é quando a Caixa pode fazer o financiamento, o que você faz? Você busca a Caixa porque ela pode fazer um juros menor. A Caixa vai, paga a sua dívida com a construtora, eu deixo de ser devedor da construtora [no caso, a PDG] e passo a ser devedor da Caixa.”
O senador eleito confirmou que, depois do pagamento feito pela Caixa à PDG, todo mês era debitado em sua conta uma parcela desse valor, para quitar sua dívida com a Caixa.
“Todo mês tem o pagamento pra Caixa depois disso?”, perguntou o entrevistador. “Tem, tem. Débito na conta”, respondeu Flávio, sem chegar a esclarecer de quanto eram as parcelas, nem a origem do dinheiro na conta capaz de sustentá-las.
O então deputado estadual se desfez da cobertura em Laranjeiras em 2017, quando fez uma permuta com Fábio Guerra, recebendo em troca uma sala comercial na Barra da Tijuca e um apartamento na Urca, além de R$ 600 mil em dinheiro.
Desses R$ 600 mil, R$ 50 mil foram pagos em cheque e R$ 550 mil sem descrição da forma de pagamento. Desses R$ 550 mil é que saíram os R$ 100 mil em espécie confirmados à Folha de São Paulo por Guerra, que disse ter pago a Flávio o restante por transferência bancária. Na escritura, o imóvel de Laranjeiras tinha passado a valer R$ 2,4 milhões, ou seja: este foi o valor total da permuta.
“O novo bem, na Urca, teve valor registrado de R$ 1,5 milhão – vendido depois, em maio de 2018”, segundo a Folha de São Paulo. 
“Outro apartamento adquirido pelo senador eleito entre 2014 e 2017 foi um na Barra da Tijuca, pelo valor de R$ 2,55 milhões. Para a compra, ele também pegou uma espécie de empréstimo, dessa vez com o Itaú, pelo valor de R$ 1,074 milhão.”
“No mesmo período, o senador eleito vendeu dois imóveis, um em Copacabana e outro também na Urca, pelo valor de, somados, R$ 2 milhões. Nos registros cartoriais também figura o nome da mulher de Flávio, Fernanda Antunes Figueira.”
Embora transações em espécie não sejam exatamente ortodoxas, Flávio Bolsonaro pode dissipar qualquer suspeita sobre todas essas negociações exibindo às autoridades, como prometeu fazer, toda a documentação necessária de compras, vendas e permutas; e demonstrando que tinha renda lícita para pagar suas aquisições e/ou as dívidas com financiadores, seja com o salário de deputado, os lucros de sua loja de chocolates, as próprias vendas de imóveis, ou tudo isso junto.
O Antagonista só preferiu perguntar se o dinheiro era dos chocolates porque tem especial apreço por doces.