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terça-feira, 1 de maio de 2018

MOMENTO EM FOCO: "OS BASTIDORES DA POLÍTICA E DO MUNDO!"

Confira o comentário do Antagonista e Jornalista Claudio Dantas:


PGR DENUNCIA LULA, PALOCCI E GLEISI POR LAVAGEM DE DINHEIRO

Raquel Dodge acaba de denunciar ao STF o ex-presidente Lula, o ex-ministro Antonio Palocci e a senadora Gleisi Hoffmann, além de seu marido Paulo Bernardo, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Também foi denunciado Leones Dall Adnol, chefe de gabinete da petista.
A denúncia foi feita a partir de delação da Odebrecht sobre a alocação para o PT de US$ 40 milhões, em troca de decisões de interesse do grupo, como o aumento da linha de crédito à exportação para Angola.
A medida foi viabilizada pela assinatura, em junho de 2010, do Protocolo de Entendimento entre Brasil e Angola. Posteriormente, o termo foi referendado pelo Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex), órgão que tinha Paulo Bernardo entre os integrantes.
Na condição de exportadora de serviços, a Odebrecht recebeu do governo angolano parte dos valores conseguidos com financiamentos liberados pelo banco estatal brasileiro. O país africano teve o limite de crédito ampliado para R$ 1 bilhão, graças à interferência dos envolvidos.
Delações, como a de Emílio Odebrecht, foram corroboradas com planilhas, e-mails e quebras de sigilo telefônico dos investigados.

GEBRAN ENCAMINHA DELAÇÃO DE PALOCCI AO MINSTÉRIO PÚBLICO

O relator da Lava Jato no TRF-4, Gebran Neto, recebeu hoje o acordo de colaboração de Antonio Palocci, e o encaminhou à PRR-4.
Depois de manifestação do Ministério Público, a delação do ‘italiano’ voltará para análise do desembargador, que decidirá sobre a homologação.
A delação não foi encaminhada a Sergio Moro, porque Palocci tem condenação com recurso pendente no TRF-4.


PGR QUER R$ 150 MILHÕES DE LULA, PALOCCI E PAULO BERNARDO
Na denúncia por corrupção e lavagem de dinheiro, a PGR cobra de Lula, Paulo Bernardo e Antonio Palocci o pagamento dos US$ 40 milhões em propina recebidos da Odebrecht e mais R$ 10 milhões a título de reparação de danos coletivos.
Na cotação de hoje, o valor total chega a quase R$ 150 milhões.
Raquel Dodge também cobra de Gleisi Hoffman, do marido Paulo Bernardo e do chefe de gabinete outros R$ 3 milhões de ressarcimento pelo dano causado ao cofres públicos.

PGR: LULA SABIA DA NEGOCIATA E PARTICIPOU PESSOALMENTE

Na nova denúncia por corrupção e lavagem de dinheiro, a PGR diz que Lula sabia das negociações ilícitas e participou pessoalmente delas.
Segundo Raquel Dodge, o ex-presidente “teve papel preponderante” para garantir à Odebrecht a linha de US$ 1 bilhão do BNDES para Angola.
Lula atendeu a pedido do próprio Emílio Odebrecht, seu amigão.


O NÚCLEO POLÍTICO DO ESQUEMA

Ao especificar a participação de cada um dos cinco denunciados, a PGR enfatizou que o caso reproduz o modelo de outros apurados na Lava Jato, com a existência de quatro núcleos específicos.
O núcleo político formado por Lula, Gleisi Hoffmann, Paulo Bernardo e Antônio Palocci; o econômico, comandado por Marcelo Odebrecht; o administrativo, por Leones Dall’Agnol; e o financeiro, movimentado por doleiros responsáveis pela coleta e distribuição do dinheiro.
Os integrantes do núcleo político já foram, conforme mencionado na atual peça de acusação, denunciados por organização criminosa por envolvimento no esquema articulação pela Construtora Odebrecht.


STJ DERRUBA DECISÃO DO TRF-1, MAS MANTÉM SUSPENSA EXTRADIÇÃO DE OPERADOR DO PMDB

Em decisão publicada e obtida por O Antagonista, o Ministro Sérgio Kukina, do STJ, derrubou a liminar concedida pelo TRF-1 contra a extradição de Raul Schmidt, Operador do PMDB.
Kukina, porém, manteve a extradição suspensa até que a Primeira Turma do STJ decida sobre o caso, que está para ser pautado.
Como mostramos mais cedo, o Ministro Humberto Martins havia indeferido liminarmente outro Habeas Corpus de Schmidt em fevereiro. A defesa recorreu e o relator solicitou manifestação do MPF.
“Os autos vieram conclusos e, no 26/04/2018, solicitei inclusão na pauta de julgamentos da Primeira Seção do STJ.”
Diante do exposto, Kukina esclarece que é preciso aguardar o citado julgamento e dá um pito no advogado Kakay.
“Chega a surpreender que a notícia da prévia impetração de habeas corpus perante o STJ não tenha sido levada ao conhecimento do Tribunal suscitante e do Juízo suscitado, o que, certamente, teria evitado o presente conflito de competência e, até mesmo, tumulto processual.”


DUQUE AUXILIA LAVA JATO NO PANAMÁ

O Antagonista apurou que Renato Duque também auxilia a Lava Jato no Panamá, em parceria com a força-tarefa de Curitiba.
A Lava Jato no Panamá também pega em cheio o PT e José Dirceu.

PRAZO PARA RECURSO DE DIRCEU SE ESGOTA NA QUINTA-FEIRA

O Antagonista apurou que a defesa de José Dirceu ainda não abriu a intimação eletrônica com o resultado do julgamento que rejeitou seus embargos infringentes. O prazo vence hoje às 23h59.
Se os advogados não a abrirem, o sistema da Justiça o intimará automaticamente. Como amanhã é feriado, o petista terá até quinta-feira para entrar com os embargos de declaração.
A execução da pena ocorrerá depois desse julgamento.

DUQUE ENTREGOU DIRCEU E O PT

O Antagonista obteve mais detalhes do acordo firmado por Renato Duque com a força-tarefa da Lava Jato e autoridades italianas – revelado por O Globo mais cedo.
A investigação é decorrente da Operação Vício, 30a fase da Lava Jato, que apura pagamentos de R$ 40 milhões em propina a José Dirceu e ao PT por meio de contratos superfaturados para o fornecimento de tubulações para a Petrobras.
As empresas investigadas são Confab Industrial, subsidiária do grupo Tenaris, e a Techint Engenharia. O acordo judicial não engloba os demais inquéritos.

FRATELLI D'ITALIA

Sergio Moro já homologou o acordo de Renato Duque para delatar pagamentos de propina de empresas italianas.
Agora ele se prepara para delatar também Lula, Antonio Palocci, José Dirceu e Dilma Rousseff.
Diz O Globo:
“O ex-diretor da Petrobras assinou acordo com procuradores brasileiros e italianos para confessar crimes relacionados a investigações que tramitam na Itália. O acordo firmado por Duque com a força-tarefa foi homologado por Sergio Moro. Em troca de imunidade perante a Justiça italiana, Renato Duque se dispôs a confessar um conjunto de crimes envolvendo empresas do país no esquema de corrupção da Petrobras.
Duque prestou depoimentos às autoridades italianas no começo de março. O ex-diretor também renunciou a 20,5 milhões de euros — depositados em duas contas no Banco Julius Bär de Mônaco — recebidos em propina, o equivalente a mais de R$ 86 milhões, na cotação atual da moeda europeia, que serão repatriados e devolvido aos cofres da Petrobras. Apesar de pontual, a delação de Duque no caso italiano abriu portas para que o engenheiro assine um acordo mais amplo com os procuradores de Curitiba, em que promete entregar provas contra figuras de proa do PT.”

DUQUE DELATA

O golpe da Segunda Turma do STF para tirar Lula da cadeia vai fracassar.
Depois de Antonio Palocci, que fechou acordo com a PF, agora é a vez de Renato Duque.
Segundo O Globo, uma parte de seu acordo com a Lava Jato já foi até homologado por Sergio Moro:
“Preso desde novembro de 2014, o engenheiro Renato Duque deve ser o próximo investigado pela Lava Jato a assinar um acordo de delação premiada em Curitiba.
O ex-diretor acaba de se tornar colaborador formal da força-tarefa em um acordo internacional e está em negociações avançadas com os procuradores para passar a delatar também nos casos da Lava Jato.”