Confira os principais destaques desta semana, em cinco pontos:
Por Diego Amorim
1) Antonio Palocci, o Italiano, presta depoimento hoje em Brasília, no âmbito da Operação Greenfield, que investiga desvios em fundos de pensão. O ex-ministro petista negocia um novo acordo de colaboração. O depoimento na capital federal foi autorizado pela juíza federal Gabriela Hardt, que substituiu Sergio Moro.
Também hoje termina o prazo para que Lula apresente suas alegações finais no processo sobre o sítio de Atibaia.
2) Amanhã, terça-feira, Jair Bolsonaro conduzirá sua segunda reunião ministerial desde a posse. Será no Palácio do Planalto. Segundo Onyx Lorenzoni, ministro da Casa Civil, cada pasta deverá apresentar suas prioridades e elencar propostas que terão de ser implementadas ainda em janeiro.
3) Também na reunião ministerial, o ministro da Economia, Paulo Guedes, poderá apresentar o projeto de reforma da Previdência do governo. Os detalhes ainda não estão fechados. O Congresso e o mercado — e a sociedade, claro — estão de olho.
4) Na Câmara, Rodrigo Maia é encarado como favorito na disputa pela presidência, sobretudo depois do apoio do PSL. O atual presidente também já conta, pelo menos, com os votos do PR, PSD, PRB, DEM, Solidariedade, Podemos, PPS e PROS. Em busca da reeleição, o Botafogo das planilhas da Odebrecht ainda sonha com o apoio de partidos da esquerda, como PT, PDT e PCdoB. Enquanto isso, PP e MDB trabalham para formar um bloco contra Maia.
5) No Senado, Renan Calheiros não tem, por ora, um adversário claro — embora seu principal inimigo seja ele mesmo. A emedebista Simone Tebet disputa com o alagoano internamente. Por fora, correm Davi Alcolumbre (DEM), Esperidião Amin (PP) e Tasso Jereissati (PSDB). O PSL lançou Major Olímpio.
Bom dia e boa semana.