sexta-feira, 28 de julho de 2017

MOMENTO EM FOCO: "OS BASTIDORES DA POLÍTICA E DO MUNDO!"


A Política é cheia de surpresas, devido ao rombo que o Governo causou com Medidas Provisórias desnecessárias no momento em que o País passa a maior Recessão. Para resolver o problema econômico foi assinado ontem por Michel Temer, Medida Provisória do Programa de Demissão Voluntária dos Servidores Federais, que foi anunciada pelo Ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira no fim da tarde de ontem. Então o Ministro também deu explicações sobre o decreto que dispõe sobre a programação orçamentária e financeira do Executivo. Dyogo Oliveira conformou à Globonews que o governo tem mais de 20 mil cargos de confiança, mas cortá-los "não é a solução dos nossos problemas".
Dyogo Oliveira, quando confirmou o Programa de Demissão Voluntária para Servidores Federais, reforçou que o governo espera economizar com a medida algo em torno de 1 bilhão de reais por ano."É uma estimativa não muito precisa", disse.
Além disso, os Ministérios das Cidades, Defesa e Transportes serão os mais afetados pelo contingenciamento de recursos do PAC. O corte no orçamento da pasta das Cidades será de R$ 3,48 bilhões, quase metade do valor total.
Ao detalhar o novo contingenciamento, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, anunciou que haverá um bloqueio de 7,48 bilhões de reais no Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC. Será o programa mais afetado do Governo Federal.
Enquanto isso, o Futuro Ex-Presidente Michel Temer, só pensa em se livrar do Processo de Corrupção Passiva que está para ser analisado pela Câmara dos Deputados e Julgado pelo Plenário do STF, caso venha a ser aceito. Enquanto isso, a Presidente e Ministra do STF, segundo informa a Folha de São Paulo, Cármen Lúcia não está muito disposta a reajustar os salários dos ministros do Supremo. Como o STF é o teto do funcionalismo, a medida é indispensável para validar o aumento de 16,38% dos procuradores aprovado na terça-feira pelo Conselho Superior do Ministério Público. O que dificilmente ocorrerá, ficando os Procuradores sem aumento devido ao STF não ter aumento se a Presidente do STF Cármen Lúcia seguir suas convicções.
Enquanto isso, a Polícia Federal de Curitiba, atuou logo pela manhã, prendendo Aldemir Bendine no âmbito da Operação Cobra, 42ª fase da Lava Jato, que apura corrupção corrupção e lavagem de dinheiro.
Foram expedidos, ao todo, 11 mandados de busca e apreensão e 3 de prisão temporária.
Aldemir Bendine e seus comparsas são suspeitos de receber ao menos 3 milhões de reais de propina da Odebrecht, para favorecer a empreiteira dentro da Petrobras.
Os pagamentos só foram interrompidos com a prisão de Marcelo Odebrecht.
Cobra é o pseudônimo nas planilhas de propina da empreiteira do principal investigado nesta fase da Lava Jato: Aldemir Bendine.
Confira AQUI a íntegra do despacho de Sérgio Moro que autorizou a Operação Cobra e a prisão de Aldemir Bendine, Ex-Presidente do BB e da Petrobras.
Além de Aldemir Bendine, detido em Sorocaba, no interior de São Paulo, foram presos o publicitário (e marqueteiro) André Gustavo Vieira da Silva e Antônio Carlos Vieira da Silva Jr., suspeitos de serem operadores do executivo.
Sendo as delações da Odebrecht apenas o ponto de partida das investigações.A força-tarefa da Lava Jato colheu provas contundentes dos malfeitos praticados por Aldemir Bendine.
Então, a Lava Jato obteve como provas, acesso a mensagens armazenadas na 'nuvem' dos celulares de Aldemir Bendine e André Gustavo Vieira da Silva, que tentavam evitar o monitoramento com o uso do aplicativo Wickr, que destrói as mensagens automaticamente após a leitura.
Numa das mensagens recuperadas, Bendine se refere a um endereço no Lago Sul, em Brasília, onde eram realizadas reuniões com Marcelo Odebrecht e Fernando Ayres da Cunha Santos. Em outra, Dida e André marcam encontro em local "discreto".
Em outra mensagem, André envia a Dida uma lista de pessoas próximas a Lúcio Funaro, operador do PMDB. Os dois também trocaram mensagens sobre licitação promovida pela Petrobras.
Numa delas, ele informa que "o processo tá pronto e vai p a diretoria na terça" e André pergunta "pra aprovar pagtos?"
O delator Fernando Reis entregou ao MPF uma série de documentos que confirmam seu relato sobre areunião, em Brasília, em que houve o acerto de propina com Aldemir Bendine e Marcelo Odebrecht na casa do publicitário André Gustavo.Registro de viagem de Dida, anexado aos autos, confirma que ele estava na capital federal na data do encontro em maio de 2015.
No entanto, ao pedir propina na Presidência da Petrobras, segundo a delação da Odebrecht, Aldemir Bendine apresentou-se como um "interlocutor da Presidente da República".
Nessa condição, segundo os delatores, teria condição de impedir o avanço da Lava Jato.
Contudo, o Procurador Athayde Ribeiro Costa afirmou, sobre o fato de Aldemir Bendine cobrar e receber propinas com a Lava Jato em curso.
"Temos que impedir essa promiscuidade."
Afirmou ainda, o Procurador Athayde Ribeiro Costa, sobre eventual plano de fuga de Aldemir Bendine, que estava com passagem comprada só de ida para Portugal, como O Antagonista revelou em primeira mão.
O Procurador Athayde Ribeiro Costa, em coletiva da Operação Cobra, criticou o atual Ministro da Justiça, Torquato Jardim, que não teria sequer entrado em contato com a Força-Tarefa da Lava Jato, ao contrário do que fizera seu antecessor, Alexandre de Moraes.
Ele acrescentou também:
"A Lava Jato está no auge de suas atividades."
Acrescentou ainda o Procurador Athayde Ribeiro Costa, sobre a evolução da Lava Jato.
"A operação continuará firme".
Contudo, a GloboNews informa que André Gustavo Vieira da Silva, operador da propina de Aldemir Bendine, foi preso quando embarcava para Portugal. Pelo visto, tinha encontro marcado com Dida em Lisboa.
Contudo, o MPF anexou ao pedido de prisão de Aldemir Bendine, obtido por O Antagonista, os registros de pagamento da propina da Odebrecht, em três parcelas, entregues num imóvel de São Paulo alugado pelo irmão do marqueteiro André Gustavo.
O codinome Cobra é o mesmo nas três entregas. As senhas variavam: Oceano, Rio e Lagoa.
Segundo informa o Antagonista, relembraram mais cedo, que Aldemir Bendine usava o nome de Dilma Rousseff para negociar as propinas, reforça a Força-Tarefa da Lava Jato em Curitiba.
Em seu relatório, obtido em primeira mão por O Antagonista, o MPF diz que há indícios de que Aldemir Bendine "é um criminoso habitual". Ou seja, o presidente do Banco do Brasil do governo Lula e da Petrobras do governo Dilma é um meliante, segundo os procuradores
Aldemir Bendine chegou a Curitiba.
A Época conta que o operador de Aldemir Bendine, André Gustavo Vieira da Silva, é compadre de Delúbio Soares e cresceu no mercado publicitário durante o governo Lula.
Por isso, tem muito petista e peemedebista preocupado com a prisão de Vieira da Silva.
Confira AQUI a íntegra do relatório do MPF sobre a Operação Cobra, que prendeu Aldemir Bendine, presidente do Banco do Brasil no governo Lula e presidente da Petrobras no governoDilma.
Como O Antagonista revelou mais cedo, Aldemir Bendine procurava um banco no exterior. O MPF anexou aos autos email de Cassio Segura, representante do BB Americas, com informações para ajudar o ex-presidente do BB.
Também a pedido do MPF, a embaixada da Itália no Brasil confirmou em ofício a cidadania italiana de Aldemir Bendine e que ele possui passaporte daquela nacionalidade.
Como O Antagonista revelou mais cedo, a Lava Jato temia que Bendine fugisse para o exterior. Ele embarcaria amanhã para Lisboa e depois iria para Itália, mas foi impedido pela Operação Lava Jato.
Aldemir Bendine está a caminho de Curitiba, informa o delegado Igor Romário.
Os irmãos sócios publicitários André Gustavo Vieira da Silva e Antônio Carlos Vieira da Silva Júnior -- também presos hoje -- estão em Recife, e também serão levados a capital paranaense.
Contudo, em sua delação premiada, obtida pelo Antagonista, Ricardo Saud, da JBS, também contou sobre os repasses feitos através do marqueteiro André Gustavo Vieira da Silva, preso hoje na Operação Cobra, a caciques do PSB, como o senador Fernando Bezerra.
Ministro da Integração no Governo Dilma e alvo de inquéritos da Lava Jato no STF, Bezerra teria recebido R$ 2 milhões das mãos de André Gustavo. Seu filho, Fernando Bezerra Coelho Filho é o atual ministro de Minas e Energia.
O marqueteiro ainda teria entregue R$ 1 milhão, em Recife, ao governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB).
Segundo Saud, André Gustavo também entregou R$ 200 mil ao tucano Bruno Araújo, atual ministro das Cidades, que também é de Pernambuco.
Ricardo Saud, operador de propina da JBS, contou também em sua delação premiada que o publicitário André Gustavo Vieira da Silva, preso hoje na Operação Cobra, intermediou repasses de propina a caciques do PMDB.
O dinheiro, como publicado pelo Antagonista na época da delação, serviria para comprar o apoio dos peemedebistas do Senado à reeleição da petista Dilma Rousseff - tudo autorizado por Guido Mantega.
Renan Calheiros teria recebido R$ 3,8 milhões das mãos de André Gustavo; Jader Barbalho, outros R$ 980,6 mil "em espécie". Segundo Saud, o marqueteiro teria entregue R$ 318 mil a Eunício Oliveira, atual presidente do Senado, e R$ 1 milhão a Vital do Rêgo, hoje ministro do TCU.
A delação de Saud foi anexada aos autos da operação que prendeu Aldemir Bendine.
Agora em seu despacho, Sérgio Moro afirma que as provas colhidas até agora sugerem que o publicitário André Gustavo Vieira da Silva e seu irmão Antônio Carlos seriam profissionais da lavagem de dinheiro, "envolvidos em repasses de propinas para outros agentes públicos". Sérgio Moro ressaltou também, que vai analisar o pedido do MPF para decretar a prisão preventiva de Aldemir Bendine, que planejava viajar para Portugal e, de lá, fugir para a Itália. Por enquanto, sua prisão é temporária, com duração de 5 dias.Além de decretar a prisão de Aldemir Bendine, o juiz Sérgio Moro também determinou o bloqueio das contas dele e de seus operadores até o montante de R$ 3 milhões, valor equivalente à propina recebida da Odebrecht.
Sendo que o MPF anexou aos autos da Operação Cobra uma longa tabela com registros de pagamentos recebidos pela Arcos Propaganda, agência de André Gustavo Vieira, acusado de lavagem de dinheiro.
Há, por exemplo, centenas de repasses feitos pela Terracap. A Arcos obteve o contrato de publicidade da estatal depois que Rodrigo Rollemberg, do PSB, assumiu o governo do Distrito Federal.
No dia 7 de abril, a Terracap fez trinta repasses de pequenos valores que totalizam R$ 505 mil.
Porém, com ajuda do Coaf, o MPF cruzou informações e conseguiu identificar ao menos sete sacadores, alguns funcionários da própria Arcos Comunicação, como o motorista Hebilmar Antonio da Silva.
Aldemir Bendine também usava seu motorista para saques e transporte de propina. Deveriam cobrar adicional de insalubridade.
Enquanto isso, mudando de assunto, o TRF-2 decidiu manter a decisão de não transferir para o Rio o processo que Eduardo Cunha responde por corrupção passiva e lavagem de dinheiro na compra de navios-sonda para a Petrobras.
A Operação Cobra, teve grande repercussão na mídia e mostrou mais um modo operante dentro da Operação Lava Jato, que foi destrinchado pela Força-Tarefa de Curitiba que descobriu mais um modo de atuação da ORCRIM, dentro das principais Estatais Brasileiras. Mostrando um lado frágil de se ter indicação Política para cargos importantes nas Diretorias e Presidências das Estatais, devendo a indicação ser feita por mérito de quem já está a anos trabalhando e se dedicando as Empresas Estatais. Enquanto isso, Temer só pensa em se livrar do seu Processo, aberto pela PGR, enquanto os Políticos só pensam em manter o Foro Privilégiado para fugirem da Justiça Implacável da Primeira Instancia, que realmente pune os culpados, mesmo que para isso acontecer demore um pouco devido as investigações.
Agora fique com uma musica que lembra toda situação vivida pelo País!





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