terça-feira, 8 de agosto de 2017

MOMENTO EM FOCO: "OS BASTIDORES DA POLÍTICA E DO MUNDO!"


A Política é feita de fatos positivos e negativos, mas a Justiça, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal, trabalham baseados em provas consistentes e por isso a PF concluiu mais um inquérito na âmbito da Operação Lava-Jato.
Sendo que a Polícia Federal, segundo informa O Antagonista, concluiu ontem o inquérito que apurava pagamento de R$ 1 milhão pela Odebrecht à senadora Gleisi Hoffmann.
"Há elementos suficientes para apontar a materialidade e autoria dos crimes de corrupção passiva qualificada e lavagem de dinheiro praticados pela senadora, seu então chefe de gabinete, Leones Dall Agnol e seu marido, Paulo Bernardo, além dos intermediários Bruno Martins Gonçalves e Oliveiros Domingos Marques Neto", informa a PF.
Sendo que nas planilhas do setor de propinas da Odebrecht, a Polícia Federal identificou o codinome "COXA" associado ao valor de R$ 1 milhão e ainda a um número de celular e um endereço de entrega. Sendo "COXA" o apelido colocado pela Odebrecht para identificar a Senadora Gleise Hoffmann. 
A investigação comprovou ainda, que a linha telefônica era de Oliveiros Domingos Marques Neto, como antecipou O Antagonista. Ele é dono da agência Sotaque Brasil, que prestou serviços de propaganda e marketing na última campanha de Gleisi. 
Além das duas parcelas de R$ 500 mil identificadas, a PF rastreou outros seis pagamentos no mesmo valor, além de um pagamento de R$ 150 mil em 2008 e duas parcelas de R$ 150 mil em 2010.
"Também foram identificados os locais onde os pagamentos foram realizados e as pessoas responsáveis pelo transporte de valores", diz a PF, que imputa à senadora crime eleitoral, além dos crimes de corrupção passiva qualificada e lavagem de dinheiro.
No relatório conclusivo sobre os repasses da Odebrecht para Gleisi Hoffmann, obtido com exclusividade por O Antagonista, a delegada Graziela Machado diz que "existem elementos suficientes a confirmar que o codinome 'COXA' se refere a Gleisi Helena Hoffmann".
Segundo a delegada, os controles de pagamentos do ano de 2014, constantes nas planilhas apreendidas e apresentadas por Benedicto Júnior, confirmam os valores "destinados a ela". "Existia até um controle de 'extrato' com os 'débitos' e 'saldo'."
Enquanto isso, o STJ arquivou o processo contra Paulo Hartung, mostrando que a decisão é especialmente importante porque mostra que o MPF e os tribunais superiores são capazes de separar o joio do trigo, ao contrário do que alegavam os membros da ORCRIM e os editorialistas dos jornais.
Paulo Hartung foi acusado de ter recebido 1 milhão de reais em repasses ilegais da Odebrecht nas campanhas de 2010 e 2012.
Sendo que em decisão proferida na última sexta-feira, diz a Folha de S. Paulo, "o Ministro do STJ Felix Fischer acolheu a argumentação da PGR favorável ao arquivamento da apuração.
Segundo Fischer, o Ministério Público relatou ao Tribunal que os repasses indicados pelo delator configuraram 'doação eleitoral não contabilizada, não se cogitando corrupção, pois além de referidas doações terem sido destinadas a terceiros, não houve solicitação de vantagem indevida em contrapartida'".
Contudo o Tribunal de Justiça de Santa Catarina informou que vai interpelar o advogado Felisberto Córdova para que apresente, em cinco dias, provas da acusação de que teria recebido proposta de suborno de R$ 700 mil do desembargador Eduardo Gallo Jr.
O Desembargador também deverá se explicar formalmente. Segundo o G1, o TJSC deve pedir que a OAB e ao MP que investiguem a conduta do Advogado.
O Juiz Federal Sérgio Moro, mais uma vez, disse que a defesa do Ex-Presidente Lula, "ao invés de discutir as questões de fato relevantes no feito, busca ou provocar incidentes de cerceamento de defesa ou a produção de provas desnecessárias".
Ele disse também, no despacho reproduzido pelo Jornalista Matheus Leitão, que os Advogados persistem "na requisição de centenas ou mesmo milhares de documentos irrelevantes para o julgamento". Sendo a única novidade, nesse processo do sítio, que o próprio Advogado do Ex-Presidente Lula é réu.
Mudando de assunto, a Polícia Federal suspeita que Eduardo Cunha usava Hugo Motta como "ferramenta legislativa" na apresentação de requerimentos de informação para achacar empresas.
Um desses requerimentos, apresentado por Motta, teve como autora no sistema interno da Câmara uma então assessora do parlamentar chamada Maria Cláudia Vasconcelos. Em e-mail enviado a Cunha, ela pergunta se pode mandar o requerimento para Motta assinar.
A conversa estava num celular de Cunha apreendido em 2015, segundo informa O Globo.
Apresentado em 15 de agosto de 2012, o documento pede informações ao então Ministro Edison Lobão sobre a parceria de R$ 1,6 bilhão da Petrobras Biocombustível com a Açúcar Guarani SA, empresa do grupo Tereos.
O Antagonista lembra que Hugo Motta foi alçado a presidente da CPI da Petrobras por... Cunha.
Enquanto isso, o Juiz Federal Sérgio Moro determinou a instauração de inquérito para apurar a autoria do email enviado a Amanda Bendine, filha de Aldemir Bendine, com pedido de R$ 700 mil em troca de um suposto habeas corpus no STF.
A investigação foi pedida na semana passada pelos advogados Pierpaolo Bottini e Cláudia San Juan Araújo, que defendem o ex-presidente do BB e da Petrobras preso na Operação Cobra.
Já o Juiz Federal do Rio de Janeiro, Marcelo Bretas, condenou o Juiz Flávio Roberto de Souza a oito anos de prisão por peculato e fraude processual. Ele foi flagrado dirigindo o Porsche Cayenne de Eike Batista. Breta também condenou Souza à perda do cargo de juiz federal, cancelamento da aposentadoria e multa de 25 mil reais.
Agora mudando de assunto, o MPF propôs uma ação de improbidade administrativa contra o lulista Wagner Pinheiro, que comandou os Correios e o Petros, fundo de pensão dos servidores da Petrobras.
Pinheiro e outros três funcionários viajaram a Paris para assistir ao torneio de Roland Garros com as despesas pagas pela Bandeirantes, que gastou R$ 280 mil com os dirigentes.
Para o MPF, o fato configura infrações previstas na Lei 8.492/92, por significar enriquecimento ilícito e violação aos princípios da Administração Pública. Sendo que o Procurador Ivan Marx precisa aprofundar suas investigações, para que o caso vá adiante e prove se tem provas consistentes para culpar ou absolver o acusado, caso contrário o caso será arquivado por falta de provas ou por ter prescrito.
Do jeito que estão entregando Sérgio Cabral, não sobrará muito para a "auto-delação", como cogita o seu Advogado. Isso é comprovado hoje, em que o Ex-Governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, foi denunciado devido aos fatos narrados na nova denúncia contra Sérgio Cabral. Pelos fatos apurados na Operação Ponto Final, está o desconto de 50% no IPVA das empresas de ônibus, concedido pelo governo em janeiro de 2014.
Naquele mês e em fevereiro, as planilhas de colaboradores da Força-tarefa indicam que um bônus de R$ 13 milhões saiu do "caixa dois" da Fetranspor para Cabral, que ainda recebia repasses mensais da Federação.
Mas, segundo O Antagonista informa, é importante ressaltar o trecho da denúncia do MPF contra Sérgio Cabral que menciona o aumento de 7,05% nas tarifas de passagens de ônibus intermunicipais pelo entãopresidente do Detro, Rogério Onofre, parceiro do governador no esquema.
"É nítido que, por um lado, o governador Sérgio Cabral concedeu benefícios tributários às empresas de ônibus, abrindo mão de receitas importantes para o combalido orçamento do Estado do Rio de Janeiro. Tais benesses, no entanto, não foram consideradas pelo então presidente do Detro Rogério Onofre para reduzir os valores das tarifas pagas pelos usuários do serviço público de transportes ou ao menos para diminuir o seu percentual de aumento", afirmam os procuradores da República Eduardo El Hage, Fabiana Schneider, José Augusto Vagos, Leonardo Cardoso de Freitas, Marisa Ferrari, Rafael Barreto, Rodrigo Timóteo e Sérgio Pinel, autores das denúncias.
Será que Cabral não poderia fazer "altas delações"? Se tiver o que delatar com provas concretas e que ainda não foi delatado por ninguém.
Enquanto isso, Fernando Cavendish confirmou, em depoimento ao juiz Marcelo Bretas, o pagamento de propina para Sérgio Cabral, na reforma do Maracanã, informa O Globo.
O empresário teria procurado Cabral, então governador do Rio, em 2014, com o objetivo de incluir a Delta Construções no consórcio da reforma.
Cabral disse que já havia acerto com a Odebrecht, mas que a Delta poderia entrar no rolo, desde que pagasse os já conhecidos "5% de Cabral".
O dinheiro foi entregue em espécie.
Contudo, Antonio Palocci ainda não conseguiu convencer a Lava Jato sobre sua proposta de delação. Vai ficar em cana muito tempo ainda, especialmente depois que for condenado com Lula no caso da propina da Odebrecht na compra da nova sede do instituto.
Enquanto isso, Rodrigo Janot disse que só aceitará a delação de Eduardo Cunha se o ex-deputado entregar o andar de cima. Espera-se que o mesmo critério seja usado por Janot para aceitar a delação de Antônio Palocci, que já delatou Guido Mantega, que não estava um andar acima de Palocci, e sim no mesmo andar.
No entanto, a Sexta Turma do STJ acaba de reconhecer a legalidade da ordem de prisão contra Eike Batista, que ficou preso por três meses no âmbito da Operação Calicute. O empresário cumpre prisão domiciliar desde abril.
A corte entendeu que caberá ao STF decidir sobre a validade ou não da liminar que concedeu a liberdade a Eike.
O STJ também manteve o decreto de prisão de Flávio Godinho, braço-direito de Eike Batista, acusado de intermediar contratos fraudulentos entre o empresário e agentes políticos, além de ter agido para obstruir as investigações.
Os Ministros entenderam que a liminar do STF que soltou Godinho em abril não inviabiliza a análise de mérito do habeas corpus. Caberá à Suprema Corte decidir sobre a validade ou não da liminar que concedeu a liberdade ao empresário.
Enquanto isso, a Justiça de São Paulo informou ao Juiz Federal de Curitiba Sérgio Moro que o triplex de Lula no Guarujá foi oficialmente confiscado.
Enquanto isso, em Brasília, a ação penal que Lula responde por obstrução de Justiça, acusado de tentar comprar o silêncio de Nestor Cerveró, se encaminha para as alegações finais da defesa e do MPF. Depois disso, o Juiz Federal Vallisney Oliveira vai proferir a sentença.
Contudo, o Juiz Federal Sérgio Moro suspendeu a transferência de Aldemir Bendine da carceragem da PF para o Complexo Médico Penal. A defesa alegou razões humanitárias, por causa da "condição mental especial" de sua filha, que poderia se agravar com a revista íntima.
Agora Edson Fachin, Ministro do Supremo Tribunal Federal e Relator da Operação Lava-Jato no STF, autorizou a Polícia Federal a periciar o celular do coronel João Baptista Lima Filho.
Agora fique com uma musica que vai fazer todo o sentido do momento atual em que o País vive!

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