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quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

MOMENTO EM FOCO: "OS BASTIDORES DA POLÍTICA NO BRASIL E NO MUNDO!"


MOTORISTAS DE PALOCCI CONFIRMAM ENTREGA DE PROPINA A LULA

Dois motoristas de Antonio Palocci, em depoimentos prestados em 30 de agosto de 2018, confirmaram à Lava Jato as “entregas de valores” para Lula.
Diz o Estadão:

“Carlos Alberto Pocento e Claudio de Souza Gouveia, ex-motoristas do ex-ministro Antonio Palocci, corroboraram, em depoimento, com as declarações do delator sobre supostas entregas de dinheiro ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Eles narraram à Polícia Federal ‘entregas de valores’ e de caixas de whisky ao petista, que era chamado por Palocci de ‘barba’, no aeroporto de Brasília e na sede do Instituto Lula.
Um dos motoristas de Palocci, Claudio de Souza Gouveia, respondeu à PF ‘que foram muitos os episódios em que o depoente conduziu Antonio Palocci Filho até a base aérea de Brasília/DF para levar objetos, presentes, mimos a Lula’ (…).
Segundo Gouveia, em ‘muitos desses episódios, Palocci deixava apenas os objetos com Lula no terminal ou no avião e, após alguns minutos, voltava ao carro’ (…).
’Em algumas oportunidades, Palocci informava que estava carregando documentos, ao mesmo tempo que sinalizava, quando pronunciava a palavra documentos, gesto que sinalizava dinheiro, feito com o dedão e o indicador da mesma mão’.
Já Carlos Alberto Pocente diz que ‘em oportunidades diferentes em que o depoente levou Antonio Palocci Filho e Branislav Kontic à sede do Instituto Lula, ouviu afirmações proferidas por Palocci para Branislav relacionadas a valores para o barba’.
Indagado pelos investigadores sobre quem seria o personagem identificado por barba, ele ‘respondeu que, pelo contexto em que os assuntos eram tratados, referia-se ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva’.”

A PEDIDO DE PALOCCI, MOTRISTA RECEBIA EMPRESÁRIOS NA GARAGEM

Por Claudio Dantas

Em outro trecho de seu depoimento à Polícia Federal, o motorista Carlos Pocente disse que, a pedido de Antonio Palocci, “tinha o costume de receber pessoas na garagem dos edifícios em que se localizavam suas consultorias”.
Ele recebeu, por exemplo, “as seguintes pessoas para Palocci: Abilio Diniz, Marcelo Odebrecht, Otávio Azevedo, João Vaccari, Léo Pinheiro.”
Dos citados por Pocente, só Abilio não foi preso, embora tenha sido indiciado no âmbito das investigações da Carne Fraca. Os demais foram presos na Lava Jato.
Questionado pela PF, o motorista disse não se recordar se chegou a receber André Esteves na garagem, embora tenha dito que o ex-ministro tinha encontros noturnos com o banqueiro em sua residência.

MOTORISTA DIZ QUE PALOCCI SAIU DO SAFRA COM MALETA CHEIA E DEPOIS FOI A LULA

Por Claudio Dantas

Em seu depoimento à Polícia Federal, o motorista Carlos Alberto Pocente descreve a rotina de encontros de Antonio Palocci e seu operador Branislav Kontic.
Ele menciona ocasião em que Palocci foi almoçar no banco Safra, entrou com sua maleta vazia e saiu de lá com ela “claramente cheia”. Depois, passou no Instituto Lula.
Pocente confirma entrega de uma caixa de uísque a Lula no aeroporto de Congonhas. E ressalta que o ex-ministro estava com “bastante pressa”. Em sua delação, Palocci contou que entregava propina a Lula em caixas da bebida.

MOTORISTA DE PALOCCI RELATA ENCONTROS NOTURNOS COM BANQUEIROS

Por Claudio Dantas

O motorista Carlos Alberto Pocente trabalhou para Antonio Palocci por 30 anos. Em depoimento obtido por O Antagonista, o funcionário contou que levou o ex-ministro “até diversos banqueiros e sedes dos bancos”.
Ele cita os bancos Safra, BTG, Santander e Bradesco.
Disse Pocente:
“Que se recorda de ter levado Palocci em muitas oportunidades ao banco Safra, bem como à residência de seu proprietário; que já levou Antonio Palocci em inúmeras oportunidades até a residência de André Esteves”, declarou, ressaltando que a “residência de Esteves ficava próxima da casa de Palocci”.
O motorista contou ainda que as visitas “geralmente ocorriam à noite” e que levou Palocci também ao banco Santander, assim como na residência de Marcelo Odebrecht, “recordando-se de episódios em que presenciou Lula, Leo Pinheiro e outros, no local”.
Em outro trecho, Pocente diz que levou Palocci ao Bradesco “em diversas oportunidades”.


PALOCCI PROCUROU 'EMPRESAS DA LAVA JATO' PARA PATROCINAR FILME DE LULA

Antonio Palocci disse ter procurado representantes de pelo menos quatro empresas enroladas na Lava Jato para patrocinar a cinebiografia de Lula, revela Crusoé.
Entre essas empresas estão a OAS e a Odebrecht.

PALOCCI DELATA ROBERTO D'ÁVILA

Em um dos depoimentos de sua delação premiada, Antonio Palocci acusou o jornalista Roberto D’Ávila de se oferecer para atuar como “laranja”, revela Crusoé, para arrecadar dinheiro para o filme “Lula, o Filho do Brasil”.

O 'ESCRITÓRIO PARALELO' DE LULA

Por Claudio Dantas

À Polícia Federal, o motorista Carlos Pocente disse também que levou Antonio Palocci em diversas oportunidades a um hotel na Rua Sena Madureira, em São Paulo, “onde Lula costumava despachar semanalmente”.
“E lá já presenciou Palocci encontrar-se com Lula e com Bumlai”, afirmou, em referência ao operador e pecuarista José Carlos Bumlai.
O hotel a que Pocente se refere é o Grand Mercure, que recebia eventualmente alguns eventos do PT.
O motorista de Palocci também levou o ex-ministro várias vezes ao prédio do Banco do Brasil na Avenida Paulista, então escritório da Presidência em São Paulo – O Antagonista sabe que as câmeras do edifício foram retiradas pela gestão petista.
Pocente, que se comprometeu a entregar celulares com trocas de mensagens, contou também que levou Palocci para encontros com Lula e Dilma no espaço reservado do Aeroporto de Congonhas.

RENAN FOI ANFITRIÃO DE REUNIÃO DA PROPINA, DIZ SÉRGIO MACHADO

Por Renan Ramalho

Em novo depoimento, o delator Sérgio Machado confirmou que a residência oficial da presidência do Senado, ocupada em 2014 por Renan Calheiros, serviu de ponto de encontro de senadores do MDB para tratar de uma propina de mais de R$ 40 milhões que receberiam para apoiar a reeleição de Dilma Rousseff naquele ano.
O dinheiro foi pago pela J&F e retirado da propina que a empresa devia ao PT por negócios ilícitos envolvendo o BNDES e fundos de pensão. No último dia 4 de dezembro, ex-presidente da Transpetro detalhou como eram as reuniões:
“A primeira vez que tomou conhecimento desses fatos foi no início do mês de junho de 2014 antes das convenções do PMDB nas eleições do referido ano; que soube dos fatos durante reuniões ocorridas na residência do senador Renan Calheiros, em Brasília, na época então presidente do Senado; que soube desses fato por meio de senadores do PMDB que estavam presentes na residência do senador Renan Calheiros; que ao que se recorda os senadores presentes nas reuniões eram: Renan Calheiros, Jader Barbalho, Carlos Eduardo Braga, Romero Jucá, Eunício Oliveira, Vital do Rêgo, Edison Lobão e Waldir Raupp.”
“Várias foram as reuniões ocorridas em Brasília durante seguidas semanas; que o que se falava nas reuniões era que sem o apoio de uma maioria do PMDB, o PT teria perdido apoio do partido, e a coligação da candidata Dilma não teria sido referendada; que na ocasião o PT sabia dessa divisão dentro do PMDB, de sorte que não procurou o partido, mas sim um bloco, de senadores que exercia influência e controle notadamente em seus estados.”
“A confirmação sobre o pagamento dos 40 milhões a bancada do senado do PMDB realizada a pedido do PT, ocorreu por Ricardo Saud reservadamente junto ao depoente no interior da residência do senador Renan Calheiros; que se recorda que essa conversa se deu entre os meses de setembro e outubro de 2014.”
Ao falar sobre o assunto em sua delação, Ricardo Saud disse à PGR que pagou R$ 9,9 milhões a Renan Calheiros por meio de doações eleitorais e contratos fictícios com empresas. O alagoano teria recebido a maior fatia da propina prometida ao grupo do MDB no Senado.

PGR REFORÇA SUSPEITAS DE CORRUPÇÃO E LAVAGEM ENVOLVENDO EUNÍCIO E RENAN 

Por Renan Ramalho

O vice-procurador-geral da República, Luciano Mariz Maia, contestou um pedido de Eunício Oliveira para mudar uma investigação de que é alvo junto com Renan Calheiros no STF.
O inquérito apura pagamentos de R$ 43,6 milhões da J&F a políticos do MDB em troca do apoio à reeleição de Dilma Rousseff em 2014 — o dinheiro foi retirado da propina que a empresa devia ao PT por negócios ilícitos envolvendo o BNDES e fundos de pensão.
Em novembro, a defesa de Eunício disse que não há provas contra ele; pediu o arquivamento ou ao menos que o caso não fosse enquadrado como corrupção e lavagem, mas sim como crime eleitoral, como caixa 2, cuja pena é menor.
Luciano Mariz Maia opinou contra os dois pedidos.
“Os elementos reunidos, diversamente do que se alega, sugerem pagamentos de vantagens indevidas, em razão dos cargos dos investigados, parte por meio de operações comerciais simuladas, tipologia clássica de lavagem de capitais. Deste modo, não que há se falar em irregularidade eleitoral, sem deixar de apurar a presença de fatos de gravidade ainda maior.”

PGR É CONTRA MANDAR INVESTIGAÇÃO DE RENAN POR CORRUPÇÃO E LAVAGEM DE DINHEIRO PARA JUSTIÇA ELEITORAL

A PGR enviou manifestação ao STF contra trocar a investigação de senadores do MDB, como Eunício Oliveira e Renan Calheiros, de corrupção e lavagem de dinheiro para crime eleitoral, informa o Jota, lembrando que apurações na esfera eleitoral produzem penas mais brandas.
Trata-se do inquérito que investiga a suposta doação do grupo J&F de R$ 40 milhões na campanha de 2014.
Depois da absolvição da chapa Dilma-Temer por excesso de provas, todo investigado quer um TSE para chamar de seu.

ASSESSOR DE CARLOS MINC, EX-MINISTRO DE LULA, TAMBÉM MOVIMENTOU DINHEIRO DE FUNCIONÁRIOS DA ALERJ

Assessor do ex-ministro de Meio Ambiente do governo Lula e atualmente deputado estadual Carlos Minc (PSB-RJ), Antônio Lisboa Melo de Oliveira movimentou mais de meio milhão de reais em 13 meses, segundo o Jornal Nacional.
“Parte desse dinheiro vinha de servidores da Alerj.
De acordo com a relação do Coaf, foram R$ 161.729,00 tendo como origem transferências recebidas de pessoas físicas, inclusive funcionários da Alerj, e pessoas jurídicas. Além disso, ele próprio repassou dinheiro para funcionários da Casa.”
Oliveira deu a seguinte alegação:
“Existem pessoas aqui que eu tenho empréstimos com as pessoas, entendeu? Empréstimos bancários que a pessoa tirou do Itaú pra mim, entendeu? E o que acontece, eu pago essas pessoas mensalmente. Essa movimentação é de empréstimo, entendeu? De dinheiro emprestado, entendeu? Tudo entre a gente mesmo.”
Já Carlos Minc, um dos 27 deputados investigados na área civil por improbidade administrativa, alegou que as movimentações do assessor dele são fruto de empréstimos concedidos a conhecidos e que não houve nenhum aumento patrimonial dele ou do funcionário.

ASSESSORA DE ELIOMAR COELHO, DO PSOL, DEPÓSITOU R$ 60 MIL DO SALÁRIO NA CONTA DO CHEFE DE GABINETE

Maria Teresa Avance de Oliveira, assessora do deputado estadual Eliomar Coelho (PSOL-RJ) ganhou R$ 87 mil em 13 meses, segundo o Jornal Nacional.
“No entanto, R$ 60 mil do salário dela foram direto para a conta do chefe do gabinete, Eduardo Augusto Botelho.
O deputado Eliomar Coelho disse que o depósito de sua assessora para o chefe de gabinete ocorreu em âmbito privado, e acrescentou que irá ao MP para sanar qualquer dúvida.”
Eliomar é um dos 27 deputados estaduais do Rio investigados na área cível por improbidade administrativa.

ASSESSORA DE ANDRÉ CECILIANO, DO PT, RECEBEU DEPÓSITOS E TRANSFERÊNCIAS DE DOIS SERVIDORES DA ALERJ

O Jornal Nacional localizou Elisângela Barbieri, assessora do deputado estadual André Ceciliano (PT-RJ) que movimentou o maior volume de dinheiro entre os funcionários da Alerj citados no relatório do Coaf: R$ 26,5 milhões, entre janeiro de 2011 e julho de 2017.
“Várias das transferências que Elisângela recebeu são ligadas a uma empresa de material de construção dela.
Foram R$ 10,8 milhões que correspondem a depósitos em cheques, tendo como os principais depositantes empresas do ramo: comércio atacadista de materiais de construção em geral. Mas há também depósitos e transferências de dois servidores da Alerj.”
O petista André Ceciliano, presidente em exercício da Alerj, disse ter cobrado informações de suas assessores e que colocou seus sigilos fiscal, bancário e telefônico à disposição do Ministério Público.
Ele é um dos 27 deputados estaduais do Rio investigados na área cível por improbidade administrativa.

ASSEMBELIAS DE 16 ESTADOS SÃO ALVOS DE INVESTIGAÇÃO POR "ESQUEMA RACHID"

Deputados de pelo menos 16 assembleias legislativas são ou foram investigados por irregularidades cometidas nos últimos 16 anos relacionadas ao chamado “esquema rachid”, em que funcionários de gabinetes são instados a devolver uma parte do salário que recebem como contrapartida à própria contratação.
Levantamento do Estadão mostra que em São Paulo, por exemplo, pelo menos cinco deputados estaduais são alvo de investigação por apropriação de salários.
Casos desse tipo ganharam projeção, claro, após relatório do Coaf sobre as movimentações financeiras atípicas de funcionários e ex-funcionários da Alerj, entre eles Fabrício Queiroz, o ex-assessor de Flávio Bolsonaro.

LEVY É INVESTIGADO POR PEDALADAS

O ex-ministro da Fazenda e atual presidente do BNDES, Joaquim Levy, é investigado pelo Ministério Público Federal por irregularidades contábeis na administração de Dilma Rousseff, publica O Globo. 
Outros integrantes da equipe econômica de 2015 também estão sob investigação por responsabilidade nas pedaladas fiscais.
Como o MPF concluiu a investigação referente às pedaladas do ano de 2014, em que ajuizou uma ação de improbidade contra Dilma, Guido Mantega e Arno Augustin, agora passou a investigar as circunstâncias envolvendo irregularidades contábeis do ano de 2015, durante a gestão de Levy.

TEMER QUER ESCAPAR DA JUSTIÇA COMUM

A defesa de Michel Temer pediu ao STF para rejeitar um pedido da PGR para enviar à Justiça Federal no DF investigação na qual é suspeito de receber R$ 2,4 milhões da Odebrecht em 2014.
A PGR quer que a investigação na primeira instância trate de corrupção e lavagem; os advogados de Temer querem apuração no TRE-SP sobre caixa 2, que tem pena menor, como “prestação de serviços à comunidade”. Informa O Antagonista.

SUPREMO CHAVISTA ANULA POSSE DE LÍDER OPOSICIONISTA

O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela, que é completamente submisso à ditadura de Nicolás Maduro, declarou “nulos” todos os atos aprovados pela Assembleia Nacional desde 5 de janeiro, informa o G1. 
Esses atos anulados incluem a posse de Juan Guaidó –que já recebeu apoio da OEA e de países como o Brasil– como presidente do Parlamento.
A Assembleia Nacional, de maioria oposicionista, foi legitimamente eleita, mas teve seus poderes esvaziados pela “Assembleia Constituinte” composta de apoiadores de Maduro.

O AMIGO PAULISTINHA

O laudo pericial da PF sobre os repasses da Odebrecht a Lula, Edison Lobão e Delfim Netto rastreia os pagamentos realizados pelo doleiro Álvaro Novis, o Paulistinha…
A PF pode aproveitar e rastrear também o pagamento que Paulistinha fez diretamente ao Amigo, o codinome de Lula. Até hoje, ninguém explicou esse ponto das planilhas da empreiteira. Informa O Antagonista.

sábado, 19 de janeiro de 2019

MOMENTO EM FOCO: "OS BASTIDORES DA POLÍTICA NO BRASIL E NO MUNDO!"


DINHEIRO DA ODEBRECHT BANCOU DOSSIÊS, DIZ PALOCCI


Antonio Palocci contou na delação premiada que, em 2009, obteve de Marcelo Odebrecht uma doação não declarada de R$ 10 milhões para o PT. O dinheiro seria destinado a “atividades preparatórias” para a campanha de 2010 que incluíam a elaboração de dossiês.
Segundo o ex-ministro, parte do dinheiro foi usada para “pagamento de grupos de jornalistas que já atuavam, anteriormente recrutados por Fernando Pimentel [ex-prefeito de BH e que no ano seguinte seria nomeado ministro de Dilma Rousseff] na chamada ‘Casa 5’, resumidamente explicada como uma casa para preparação de dossiês”. Informa O Antagonista.

"UM APARTAMENTO NA PRAIA NÃO CABE EM MINHA BIOGRAFIA"


Na delação premiada, Antonio Palocci disse que “o financiamento ilícito e contribuições empresariais não causavam o menor constrangimento” a Lula, cuja “única preocupação era preservar sua própria imagem, afastando-se deliberadamente dos momentos de ilicitudes e sistematicamente construindo versões que o isentavam de qualquer malfeito”.
O ex-ministro narrou que, certa vez, perguntou a Lula por que ele não pegou o dinheiro que recebeu por uma de suas “palestras” para pagar o triplex que ganhou da OAS como propina.
“Respondeu ele: um apartamento na praia não cabe em minha biografia”
“Lula, inclusive, sabia que ao manter distância das operações financeiras ilícitas, teria que suportar eventuais desvios, aproveitamentos pessoais e até enriquecimento de colaboradores próximos e pessoas de sua confiança que atuavam na área de arrecadação ilegal; que Lula sabia que esse era o preço necessário e razoável a se pagar; que, para Lula, ao manter distância e fechar os olhos para ilicitudes, tapava também os olhos da Justiça para seus próprios bens.” Informa O Antagonista.

PALOCCI: DILMA DEU CORDA PARA LAVA JATO SUFOCAR LULA

Como informa O Antagonista
, Antonio Palocci contou na delação premiada que os conflitos entre Lula e Dilma Rousseff pela propina chegaram ao ponto de a ex-presidente dar “corda” para o aprofundamento das investigações da Operação Lava Jato sobre o antecessor.
“A respeito da ruptura entre Lula e Dilma, recorda-se o colaborador que, durante o crescimento da Operação Lava Jato, Dilma deu corda para o aprofundamento das investigações, uma vez que isso sufocaria e implicaria Lula.”
O presidiário de Curitiba dava o troco:
“Por sua vez, Lula, em movimento reverso, relembrava que Dilma era a presidente do Conselho de Administração da estatal [Petrobras] na época de grande parte dos fatos apurados, lembranças estas que fazia em diversas reuniões no Instituto [Lula] na presença de dezenas de pessoas.”
Adiante, Palocci deixa claro o que estava por trás da ruptura:
“Esse momento de ruptura se caracterizava por um ex-presidente dominante que queria controlar o governo de sua indicada e preparar sua volta à Presidência, sendo que isso exigia um controle do financiamento lícito e ilícito do seu instituto e do PT, ao passo que a presidente lutava pela renovação de seu próprio mandato.”

O JOGO DUPLO DE ANDRÉ ESTEVES, SEGUNDO PALOCCI


Antonio Palocci contou na delação premiada que o banqueiro André Esteves, dono do BTG e sócio da Sete Brasil, atuava nos dois lados da “briga política” entre Lula e Dilma Rousseff pelo controle da empresa, geradora de propina na venda de navios-sondas para a Petrobras.
“Em 2012, após a nomeação de Graça Foster, André Esteves adotava uma postura bastante dissimulada junto aos dois grupos políticos do PT que se formavam, encabeçados por Lula e Dilma; que, junto a Graça Foster, André Esteves tinha a conduta de aceitar sua posição de demitir João Ferraz da presidência da Sete Brasil; que, ao mesmo tempo que André Esteves buscava se aliar aos interesses da Petrobras e, assim, controlar conjuntamente a Sete Brasil, André Esteves também desejava agradar os interesses de Luiz Inácio Lula da Silva; que, por tal motivo, junto a Lula, André Esteves defendia a permanência e o fortalecimento de Ferraz no controle da Sete Brasil”.
Ferraz permaneceu no comando da Sete Brasil por mais dois anos; foi demitido em 2014 por Graça Foster logo após Palocci dizer a Esteves que não operaria mais o repasse de propina da empresa para Lula, segundo o relato da delação premiada. Informa O Antagonista.

PALOCCI: DILMA FEZ PRESSÃO PARA TIRAR SETE BRASIL DE LULA


Antonio Palocci contou na delação premiada que, durante a gestão de Graça Foster na Petrobras, a partir de 2012, Dilma Rousseff pressionou a Sete Brasil — criada para gerir o pré-sal — para retirá-la do controle de Lula.
O presidente da empresa, João Ferraz, era apadrinhado de Lula, e procurou Palocci “assustado” por entender que Graça iria demiti-lo, para “defender os interesses de Dilma e preterir as vontades de Lula”.
“Naquele momento, iniciam-se frequentes encontros do colaborador com João Ferraz, com Luiz Inácio Lula da Silva, com André Esteves [dono do BTG e sócio da Sete Brasil] e com João Vaccari [ex-tesoureiro do PT]; que os encontros tinham por temática a pressão de Dilma na Sete Brasil para retirá-la do controle de Lula; que se recorda que, naquele primeiro momento, Lula chamou o colaborador e solicitou que ele resolvesse o problema, tendo respondido que aquilo era uma briga com Dilma, na qual o colaborador não se envolveria; que se tratava dos momentos iniciais da tomada de controle da Sete Brasil por Luiz Inácio Lula da Silva; que também se recorda que Lula teve sucessivas reuniões com Graça, em 2012, para pressioná-la a dar andamento no processo de contratação dos navios-sonda do pré-sal, uma vez que ela havia suspendido o processo licitatório para efeitos de auditoria interna.”
Segundo Palocci, a venda de navios-sonda da Sete Brasil para a Petrobras teve dinheiro desviado para bancar a campanha de Dilma em 2010 e era objeto de desejo de Lula por propina. Informa O Antagonista.

PALOCCI DIZ QUE LEVOU PROPINA ATÉ NO AVIÃO PRESIDENCIAL


No novo termo da delação premiada obtido por O Antagonista, Antonio Palocci confirma que a doação de R$ 4 milhões da Odebrecht para o Instituto Lula saiu da propina acertada na obra de Belo Monte.
Palocci diz ainda que, além de Bumlai, Paulo Okamoto também solicitava constantemente recursos – entre R$ 100 mil a R$ 200 mil – para quitar despesas pessoais de Lula e sua família. E fazia questão de não formalizar esses gastos.
Sobre as constantes entregas de propina a Lula, Palocci diz que levou dinheiro até no avião presidencial.
“QUE também se recorda que, dos recursos em espécie recebidos da ODEBRECHT e retirados por BRANISLAV KONTIC, levou em oportunidades diversas cerca de trinta, quarenta, cinqüenta e oitenta mil reais em espécie para o próprio LULA; QUE esses valores eram demandados pelo próprio LULA com a orientação dada por ele de que não devia o COLABORADOR comentar os pedidos com PAULO OKAMOTO nem com ninguém; QUE o COLABORADOR sempre atendia aos pedidos de LULA; QUE, posteriormente, já no curso da OPERAÇÃO LAVAJATO, o próprio BRANISLAV informou ao COLABORADOR que recebia recursos em espécie da ODEBRECHT de FERNANDO MIGLIACCIO; QUE FERNANDO era vizinho de bairro de BRANISLAV KONTIC; QUE BRANISLAVassim agia a pedido do COLABORADOR; QUE os valores eram utilizados para pagamento de contas do INSTITUTO, de contas extras da entidade, contas do próprio COLABORADOR, de pedidos que o próprio LULA fazia, como em oportunidade que solicitou que efetuasse pagamentos na ordem de 30 mil reais em determinada conta; QUE não indagou a LULA o motivo dos depósitos solicitados; QUE acreditava que LULA pediu ao COLABORADOR cerca de oito a nove vezes valores em espécie; em média, os valores chegavam a 50 mil reais; QUE LULA pedia ao COLABORADOR que não informasse os pedidos a ninguém; QUE se recorda que levou valores a LULA em Brasília/DF; QUE levou valores em espécie a LULA em diversas vezes em São Paulo/SP; QUE já levou valores em espécie para LULA dentro da aeronave presidencial; QUE era apenas o COLABORADOR a levar pessoalmente recursos a LULA, entregues em suas mãos; QUE indagado se existem testemunhas dessas entregas, respondeu que em determinada oportunidade levou 50 mil reais em espécies a LULA no Terminal da Aeronáutica em Brasília/DF, durante a campanha de 2010, dentro de uma caixa de celular na frente do motorista do COLABORADOR, cujo nome era CLÁUDIO GOUVEIA; QUE, em São Paulo, recorda-se de episódio de quando levou dinheiro em espécie a LULA dentro de caixa de whisky até o Aeroporto de Congonhas, sendo que no caminho até o local recebeu constantes chamadas telefônicas de LULA cobrando a entrega, momentos que eram testemunhados pelo motorista CARLOS POCENTE, o qual, inclusive, teria brincado com o COLABORADOR perguntando se toda aquela cobrança de LULA se dava apenas por uma garrafa de whisky, sendo que o COLABORADOR respondeu ao motorista que era óbvio que a insistência de LULA não era por bebida, e sim pelo dinheiro; QUE o motorista afirmou ao COLABORADOR que estava brincando e que sabia que se tratava de dinheiro em espécie; QUE isso também ocorreu em 2010.”

PALOCCI: ACESSOR DE DILMA, GILES PEDIU R$ 6 MILHÕES PARA PEPPER


Em novo termo da delação obtido por O Antagonista, Antonio Palocci conta que Giles Azevedo, então assessor especial de Dilma Rousseff, lhe pediu R$ 6 milhões para pagar a agência Pepper – responsável pela guerrilha virtual da campanha petista.
O dinheiro saiu do caixa da propina de Belo Monte, assim como o utilizado no pagamento de pesquisas eleitorais do Vox Populi.
“Ao COLABORADOR, especificamente as condutas impostas a ANTONIO PALOCCI, respondeu que de fato tratou com OTÁVIO MARQUES DE AZEVEDO acerca de arrecadação de valores para campanha eleitoral de 2010 do PT; QUE a respeito da afirmação de que o COLABORADOR teria solicitado o pagamento de R$ 6.000.000,00 à agência PEPPER, esclarece que o pedido específico provavelmente partiu de GILES DE AZEVEDO, tendo o COLABORADOR possivelmente recebido de OTÁVIO a informação a respeito do pagamento, já que o assunto integrava os temas tratados pelo COLABORADOR a respeito de pagamentos visando financiamento da campanha eleitoral; QUE o próprio OTÁVIO MARQUES DE AZEVEDO afirmou que as supostas conversas com o COLABORADOR sobre os pagamentos à PEPPER se davam no contexto das discussões de propina relativa a BELO MONTE, sendo correto afirmar que os assuntos PEPPER e BELO MONTE podem ter sido eventualmente tratados no mesmo momento; QUE o próprio OTÁVIO MARQUES DE AZEVEDO também relatou que GILES DE AZEVEDO era personagem que participou dos fatos relativos aos pagamentos para a agência PEPPER; QUE esclarece que tratava com OTÁVIO, nas reuniões, de todos os temas ilícitos; QUE nunca havia reunião específica e limitada a BELO MONTE, ou ao VOX POPULI, à PEPPER, ou à campanha de 2010; QUE todos os assuntos eram tratados conjuntamente; QUE afirmava a OTÁVIO que pagar VOX POPULI efetivamente beneficiava o PT.”

PALOCCI: BUMLAI PEDIA PROPINA PARA ATENDER FILHOS DE LULA


Em novo termo da delação de Antonio Palocci, obtido por O Antagonista, o ex-ministro conta que José Carlos Bumlai e João Vacari Netto cobraram R$ 30 milhões da Andrade Gutierrez para pagar Delfim Netto, mas o economista só recebeu R$ 4 milhões.
Palocci diz também que “os trabalhos de Bumlai eram feitos, muitas das vezes, para a sustentação da família de Lula”. “Que em várias oportunidades, Bumlai solicitava recursos para atender aos projetos dos filhos de Lula.”
“QUE pela presença de BUMLAI na reunião, confirmava-se o que posteriormente LULA confidenciou ao COLABORADOR de que também BUMLAI pretendia receber parte dos 30 milhões; QUE os trabalhos de BUMLAI eram feitos, muitas das vezes, para a sustentação da família de LULA; QUE em várias oportunidades, BUMLAl solicitava ao COLABORADOR recursos para atender aos projetos dos filhos de LULA; QUE não achava adequado que BUMLAl desempenhasse atividade em prol de LULA, tendo inclusive exposto sua preocupação ao ex-Presidente; QUE soube posteriormente, por JOAO VACCARI NETO em um novo encontro, dentre os muitos que tiveram, que havia sido autorizado pelo PT que se abatessem quinze milhões dos valores devidos ao PARTIDO para pagamentos devidos a ANTONIO DELFIM NETO; QUE o COLABORADOR soube posteriormente que dos trinta milhões devidos, apenas quinze milhões foram quitados; QUE, posteriormente, em conversa com DELFIM, este informou ao COLABORADOR que havia recebido cerca de R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais) pela sua atuação na obra da USINA DE BELO MONTE; QUE os valores, segundo DELFIM NETO, eram inferiores ao montante devido; QUE DELFIM NETO não solicitou nenhum auxílio ao COLABORADOR para o recebimento de novos valores.

MAIS PROPINA VIA INSTITUTO DE PESQUISAS


No termo 5 de sua delação, obtido por O Antagonista, Antonio Palocci diz que Otávio Azevedo, da Andrade Gutierrez, insistiu em pagar propina ao PT, para ter garantia da execução da obra de Belo Monte.
Palocci sugeriu que o empreiteiro fizesse futuras doações ao Instituto Lula e pagamentos de palestras, mas Azevedo optou por arcar com custos de pesquisas do Vox Populi.
“Insistia que gostaria de remunerar a agremiação política pela execução daquela obra; Que a ANDRADE GUTIERREZ, com pagamentos, gostaria de ter uma garantia junto ao PT para a execução do contrato de construção da UME BELO MONTE; QUE, em razão disso, o COLABORADOR sugeriu que se destinassem recursos a LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA, indicando que ele poderia ser beneficiado por futuras doações ao INSTITUTO LULA e pagamentos de palestras; QUE OTÁVIO indagou se poderia arcar com custos do VOX POPULI em pesquisas de interesse de LULA, tendo o COLABORADOR respondido que sim; QUE a ANDRADE GUTIERREZ efetivamente havia realizado diversos pagamentos ao VOX POPULI no interesse do PT durante a campanha de 2010.”

PALOCCI: LULA AINDA MANDAVA NA PETROBRAS NO GOVERNO DILMA


Em trecho até agora inédito da delação premiada de Antonio Palocci , obtido por O Antagonista, o ex-ministro disse que, em 2012, Lula recebeu Graça Foster no hospital para demonstrar que ele continuaria mandando na Petrobras depois que ela assumisse a estatal no lugar de seu indicado José Sérgio Gabrielli.
“A reunião de 06.12.2012 significava que Lula aceitava a substituição, mesmo contrariado, e demonstrava a Graça que continuava a ser ele a pessoa que mandava na Petrobras”.
A reunião ocorreu no hospital Sírio-Libanês, onde Lula estava internado para tratar de uma inflamação na garganta, decorrente das sessões de radioterapia contra o câncer na laringe.

LULA RECEBEU DINHEIRO VIVO DA ODEBRECHT, CONFIRMA PALOCCI


Antonio Palocci confirmou, em sua delação premiada fechada com a PF, entregas de dinheiro em espécie de propina paga pela Odebrecht a Lula, informa o G1 Paraná. 
“[Palocci] também se recorda que, dos recursos em espécie recebidos da Odebrecht e retirados por Branislav Kontic, levou em oportunidades diversas cerca de trinta, quarenta, cinquenta e oitenta mil reais em espécie para o próprio Lula”, diz um trecho da delação.
As informações estão no termo número 5 da primeira delação fechada pelo ex-ministro da Fazenda de Lula com a PF de Curitiba, que foi homologada pelo TRF-4.

FUNARO FECHA COLABORAÇÃO COM EUA

Por Claudio Dantas

O Antagonista apurou que Lúcio Funaro fechou um acordo de colaboração premiada com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
O ex-corretor estava negociando com autoridades norte-americanas desde meados do ano passado.
Funaro entregou todo o esquema ilícito de Joesley Batista por lá, o que inclui a compra dos frigoríficos, movimentações financeiras e operações de câmbio.
Ele também falou da atuação de Henrique Constantino, da Gol Linhas Aéreas, que teria pago propina ao MDB para abrir o capital da companhia.
O tema interessa ao DOJ por causa da Delta Airlines, que comprou parte da companhia brasileira.
Funaro foi para cima também do empresário João Alves de Queiroz Filho, o Júnior da Hypermarcas, que tem ações negociadas na Bolsa de Nova York.

FUX MANTÉM DECRETO DAS ARMAS DE BOLSONARO


Luiz Fux rejeitou pedido do PCdoB para suspender as novas regras decretadas por Jair Bolsonaro que facilitam o posse de armas.
Considerou que não há urgência para uma liminar e deixou para o futuro a análise aprofundada sobre a constitucionalidade da norma.
O relator da ação é o ministro Celso de Mello. Informa O Antagonista.

O VETO DE MICHELLE


Não foram só os militares que torceram o nariz e se mexeram para demover Jair Bolsonaro da ideia de nomear Magno Malta para um cargo relevante no governo, diz a Crusoé. 
O veto mais importante veio da primeira-dama, Michelle.

MPF REFORÇA ACUSAÇÃO CONTRA EDUARDO CUNHA


A força-tarefa da Lava Jato no Paraná apresentou ontem as alegações finais contra Eduardo Cunha na ação em que é acusado de receber propina de R$ 5 milhões pela contratação de dois navios-sonda pela Petrobras.
“Parte da propina paga por Júlio Camargo foi direcionada à Igreja Assembleia de Deus, muito embora o seu destinatário final fosse Eduardo Cunha. Como se sabe, o réu conquistou grande apoio político através da propagação da sua fé cristã e sua proximidade com Igrejas Evangélicas. Neste caso, ele se valeu justamente de uma instituição religiosa para a percepção de vantagem ilícita, o que evidencia a reprovabilidade das circunstâncias do crime.”
Com a defesa, o processo fica praticamente pronto para a sentença de Gabriela Hardt. Informa O Antagonista.

PETROBRAS NÃO VAI MAIS OPERAR COM BANCOS PÚBLICOS

O Presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, enviou uma nota para O Antagonista sobre os empréstimos que a estatal recebeu do BNDES.
Ele diz (e é importante):
“Já determinei que a Petrobras não opere com bancos públicos, pois os recursos da sociedade não podem ser empregados para subsidiar grandes empresas que têm fácil acesso aos mercados financeiros, e muito companhias estatais.
Pagaremos as dívidas com BNDES e BB.”

"NÃO HAVERÁ REFORMA AGRÁRIA PARA INVASOR"


Antônio Nabhan Garcia disse à Crusoé que vai endurecer com os movimentos sem-terra:
“Somos a favor de reforma agrária com critério. Não será mais o MST invadir e o governo atender. Para invasor não haverá reforma agrária”.
Ele garantiu também que os movimentos não terão mais recursos federais: eles serão repassados diretamente aos assentados.
Antes disso, porém, é preciso despetizar o Incra.

A CAIXA-PRETA DO BNDES


O BNDES divulgou a lista de seus maiores tomadores de dinheiro.
Os dados já estavam no site, mas agora eles foram organizados de maneira mais simples.
Quanto à caixa-preta do banco, só a PF e o MPF podem abri-la. Informa O Antagonista.

BOLSONARO TEM "PAPEL-CHAVE" NA QUEDA DE MADURO


O Itamaraty, em nota, acusou o regime criminoso de Nicolás Maduro:
“O sistema chefiado por Maduro constitui um mecanismo de crime organizado. Está baseado na corrupção generalizada, no narcotráfico, no tráfico de pessoas, na lavagem de dinheiro e no terrorismo.”
Na nota, o governo de Jair Bolsonaro reconhece também seu “papel-chave” no restabelecimento da democracia na Venezuela. O Brasil vai trabalhar para derrubar a ditadura chavista. Informa O Antagonista.

JN OBTÉM RELATÓRIO DO COAF SOBRE DEPÓSITOS NA CONTA DE FLÁVIO BOLSONARO


O Jornal Nacional acaba de anunciar que teve acesso a um relatório do Coaf sobre depósitos na conta de Flávio Bolsonaro.
Foram 48 depósitos em dinheiro na conta do deputado estadual –hoje senador eleito pelo Rio– entre junho e julho de 2017, segundo o relatório. Todos eles foram feitos em espécie.
Ao todo, foram depositados R$ 96 mil em cinco dias. O que chamou a atenção do Coaf foi uma série de depósitos de pequenas quantias em poucos minutos –por exemplo, dez depósitos de R$ 2.000 cada, feitos em apenas três minutos — artifício comumente usado para escapar de fiscalização.
Segundo a TV Globo, o Coaf não identificou quem fez os depósitos. Mas há a suspeita de que o modo como eles foram feitos seja uma tentativa de ocultar a origem do dinheiro.

OPOSITOR VENEZUELANO SE REÚNE COM MORO


Em visita ao Brasil, o Presidente do Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela no exílio, Miguel Ángel Martín, reuniu-se com Sergio Moro hoje, registra a Folha de São Paulo.
Martín, que também foi recebido por Jair Bolsonaro ontem, pediu ao Ministro da Justiça que o Brasil utilize uma convenção internacional para aplicar sanções contra agentes e bens ligados ao ditador Nicolás Maduro.
O encontro foi mais um da série de reuniões que líderes opositores venezuelanos tem mantido com autoridades brasileiras para pedir que o governo Bolsonaro reforce a pressão internacional contra Maduro.
Moro ouviu as demandas dos venezuelanos, mas não esclareceu se o Ministério da Justiça pretende adotar esse tipo de ação.

MP-RJ NEGA QUEBRA DE SIGILOS DE FLÁVIO BOLSONARO


O MP-RJ negou que tinha realizado as quebras dos sigilos fiscal e bancário de Flávio Bolsonaro em desdobramento das investigações sobre Fabrício Queiroz, informa o site Jota.
As investigações foram suspensas por decisão liminar de Luiz Fux, que atendeu a pedido da defesa do filho de Jair Bolsonaro e senador eleito pelo Rio.
Em sua decisão, o Ministro do STF dá a entender que foi acessado material coberto por sigilo –argumento da defesa de Flávio, segundo a qual o MP-RJ cometeu irregularidades diversas na investigação.
O Jota apurou que os investigadores solicitaram ao Coaf relatório sobre movimentações atípicas do senador eleito. A partir daí, avaliarão se Flávio passa à condição de investigado, caso Marco Aurélio Mello destrave as apurações.

BOLSONARO ASSINA MP DO PENTE-FINO NO INSS


Jair Bolsonaro assinou hoje uma MP que revê regras previdenciárias e tem como objetivo fazer um pente-fino em todos os benefícios pagos pelo INSS.
“Para viabilizar a operação, a MP estabelecerá o pagamento de um bônus de R$ 57,50 a técnicos e analistas do seguro social que identificarem irregularidades em aposentadorias e pensões”, explica a Folha de São Paulo.
O pente-fino mira principalmente a pensão por morte, a aposentadoria rural e o auxílio-reclusão, e as novas regras visam corrigir distorções legais que abrem brechas para pagamentos considerados indevidos.
Estima-se que a MP renda uma economia de R$ 9,8 bilhões em 12 meses. É um total ínfimo, porém, diante do déficit da Previdência –apenas 4,45% do rombo de R$ 220 bilhões previsto para 2019.

LISTA DOS "50 DO BNDES" TEM 23 INVESTIGADOS


Da lista dos 50 maiores clientes divulgada pelo BNDES hoje, 23 se envolveram em investigações originadas pela Lava Jato, constata Crusoé. 
Além da Petrobras, vítima dos crimes apurados originalmente pela operação, Odebrecht e Andrade Gutierrez estão na lista.


MARCO AURÉRIO REITERA QUE DEVE MANTER INVESTIGAÇÃO SOBRE FABRÍCIO QUEIROZ


Marco Aurélio Mello reiterou que deverá rejeitar o pedido de Flávio Bolsonaro para impedir as investigações sobre seu ex-assessor Fabrício Queiroz, suspensas anteontem por Luiz Fux, com base no foro privilegiado do senador eleito.
Ao Estadão, disse que a decisão sai no dia 1º de fevereiro e lembrou de outras decisões em que negou seguimento (arquivou o pedido) “porque o investigado não teria a prerrogativa de ser julgado pelo STF”.
“Não haveria usurpação [da competência do STF]”, disse o ministro ao jornal. “O processo não tem capa, tem conteúdo. Não se pode dar uma na ferradura, e outra no cravo. Ou seja: o procedimento tem de ser único. A lei vale para todos, indistintamente. Isso é república, é democracia”.

BRETAS TORNA PEZÃO RÉU NA LAVA JATO


Marcelo Bretas aceitou a denúncia da PGR contra Luiz Fernando Pezão, Sérgio Cabral e outras 13 pessoas na Operação Boca de Lobo, que prendeu o então governador do Rio no final de 2018, registra Lauro Jardim. 
O caso originalmente estava no STJ, mas foi decidido pelo juiz da Lava Jato no Rio devido ao fim do foro privilegiado para Pezão, agora ex-governador. Ele é acusado por corrupção passiva (111 incidências desse crime) e ativa (três vezes).

terça-feira, 11 de setembro de 2018

MOMENTO EM FOCO: "OS BASTIDORES DA POLÍTICA E DO MUNDO!"

PALOCCI RELATA PROPINA A EX-PRESIDENTES DE FUNDOS DE PENSÃO

Por Claudio Dantas

Em seu depoimento à força-tarefa da Greenfield, já na condição de delator, Antonio Palocci contou sobre vantagens ilícitas recebidas pelos presidentes dos fundos de pensão.
Ele cita Ricardo Flores e Sérgio Rosa, da Previ; além de Wagner Pinheiro (Petros) e Guilherme Lacerda (Funcef).
“Ricardo Flores aceitava propina (…) ganhou um apartamento em Recife e outro em Miami”, disse Palocci.
Segundo o ex-ministro, que fez a compra foi o publicitário André Gustavo, da Arcos Comunicação, preso com Aldemir Bendine no esquema envolvendo a Odebrecht.
“A empresa OAS pagou ele por outro empreendimento na Previ. Era costumeiro receber vantagens pelo Ricardo Flores.”
Palocci também diz que Wagner Pinheiro recebia propina “através do (Luiz) Gushiken” e que Guilherme Lacerda “pedia vantagens para empresas ligadas ao FIP Sondas e outras”.
Ainda segundo Palocci, Sérgio Rosa, que antecedeu Flores na Previ, abriu uma consultoria e recebeu recursos de diversas empresas do pré-sal, mas não soube dizer que se haveria relação.

EM DELAÇÃO, PALOCCI DIZ QUE 'SETE BRASIL' BANCARIA 4 OU 5 CAMPANHAS DO PT

Por Claudio Dantas

No depoimento prestado à força-tarefa da Operação Greenfield, já na condição de delator, Antônio Palocci relata a reunião em que Lula disse “explicitamente que queria” que o esquema das sondas do pré-sal “pagasse a candidatura de Dilma”, em 2010.
A reunião ocorreu à noite na biblioteca do Palácio do Planalto, entre o fim de 2009 e o começo de 2010.
“Foi uma reunião curta e que os demais presentes ficaram perplexos com a conduta do presidente Lula; que disse explicitamente que queria que a Sondas (sic) pagasse a candidatura de Dilma.”
O ex-ministro se refere ao FIP Sondas, criado com aportes dos fundos de pensão para financiar a construção de navios-sonda para exploração do pré-sal, sob administração da Sete Brasil.
Ainda segundo Palocci, “Dilma se encontrou com os presidentes dos fundos para forçar o investimento”. Ele comenta que Lula e Dilma “não eram muito cuidadosos” e que ignoraram os riscos.
“Os contratos da Sete Brasil gerariam 25 bilhões. Que o montante representaria o financiamento de 4 ou 5 campanhas para presidente.”

EM DELAÇÃO, PALOCCI RELATA "REUNIÃO NOITE ADENTRO" ENTRE LULA E SARKOZY

Por Claudio Dantas

O Antagonista teve acesso ao depoimento prestado por Antônio Palocci no mês passado, em Brasília, no âmbito da Operação Greenfield.
Palocci revelou que Lula e o francês Nicolas Sarkozy tiveram “uma reunião noite adentro” para discutir propina na compra dos caças. Segundo o ex-ministro, Lula e o PT foram beneficiados pelas “vantagens indevidas”.
No despacho em que marcou novas oitivas de Antônio Palocci e Nelson Jobim, o juiz Vallisney de Oliveira destacou esse trecho e apontou “contradição” com depoimento prestado anteriormente por Jobim, então ministro da Defesa.

PALLOCI DIZ QUE LULA PEDIU PROPINA EM FUNDOS, PRÉ-SAL, BELO MONTE E CAÇAS

O ex-ministro Antônio Palocci prestou novo depoimento no âmbito das investigações da Operação Greenfield. Ele reiterou que Lula atuou diretamente nos pedidos de propina e deu mais detalhes.
Segundo o Jornal Nacional, Palocci citou especificamente o interesse de Emílio Odebrecht na Previ, que investiu na Braskem.
No caso do pré-sal, o ex-ministro comentou que sua descoberta se tornou “motivo de delírio político no ambiente governamental”.
“É quando Lula começa a se descuidar da parte legal e passa a atuar diretamente no pedido de propina. O pré-sal é que marca essa mudança mais significativa.”
Em relação à compra dos caças, Palocci comenta que Lula e o francês Nicolas Sarkozy tiveram reuniões “noite adentro” e que chegaram a firmar um “protocolo, um contrato” para a compra dos caças Rafale – o que gerou um escândalo internacional.
“Isso gerou todo tipo de propina”, diz Palocci. Segundo o delator, “Lula também se envolveu na obra de Belo Monte”.

EM CARTA-TESTAMENTO, LARANJA APONTA BENS DO CORONEL LIMA

A Polícia Federal apreendeu na sede da Argeplan, empresa do coronel João Batista Lima, um envelope lacrado que continha a carta-testamento de José Aparecido da Silva, funcionário morto em 2014.
Aparecido era o representante da offshore Langley Trade Co., empresa que aparece em negócios no Porto de Santos e também numa transação imobiliária de R$ 2,2 milhões.
No testamento, que integra o relatório final da PF, Aparecido orienta a esposa a procurar Lima caso algo lhe acontecesse. E elenca bens que estariam em seu nome, mas que pertenceriam ao coronel – entre eles, uma moto e uma linha telefônica.
Segundo a Folha, o ex-funcionário menciona uma conta, identificada apenas pelas siglas ‘RO’, sobre a qual o coronel teria conhecimento. “Eu utilizei por conta dessa dívida R$ 36.390 da conta RO, que o dr. Lima sabe do que se trata”, escreveu.
Para a PF, “todos esses elementos, junto ao que já foi apresentado nos relatórios anteriores e as entrevistas realizadas com os demais empregados da Argeplan, (…) ratificam a hipótese de que José Aparecido da Silva era ‘laranja’ do coronel”. Informa O Antagonista.

PF PEDE MAIS 15 DIAS PARA CONCLUIR INQUÉRITO DOS PORTOS

A PF pediu ao STF a prorrogação, pela quarta vez, do inquérito que investiga se o Decreto dos Portos, editado por Michel Temer, tinha por objetivo beneficiar empresas que atuam no porto de Santos, informa o G1…
Desta vez, os investigadores querem mais 15 dias para concluir a apuração, para atender a um pedido da defesa do presidente, que solicitou novos depoimentos.
O pedido ainda será analisado por Luís Roberto Barroso, relator do caso no Supremo.

PARA PF, ÁUDIOS REFORÇAM QUE ODEBRECHT DEU DINHEIRO AO CORONEL LIMA

A PF avalia que áudios entregues por Álvaro Novis, um dos delatores da Lava Jato, reforçam a tese de que a Odebrecht entregou dinheiro a João Baptista Lima Filho como contrapartida a benefícios, registra o G1.
João Baptista Lima Filho, o coronel Lima, é o amigo de Michel Temer que chegou a ser preso –e depois foi solto– durante as investigações do Decreto dos Portos.
Os áudios, em que Lima conversa com interlocutores não identificados, foram entregues no âmbito do inquérito que apura o suposto repasse de R$ 10 milhões da empreiteira para o MDB a pedido de Temer, quando ele era o vice de Dilma Rousseff.
A assessoria do presidente disse “repudiar com veemência as falsas acusações” e afirmou que as doações da Odebrecht foram por transferência bancária e declaradas ao TSE.

MORO ADIA INTERROGATÓRIO DE CUNHA

Por Claudio Dantas

Sergio Moro adiou para 3 de outubro o interrogatório de Eduardo Cunha que estava marcado para a próxima sexta-feira 14, na ação penal que apura pagamento de propina na compra de navios-sonda da Petrobras.
O adiamento se deve a questionamentos da defesa sobre a perícia do celular do ex-deputado.

LULA "BUSCA OBSCURECER A VONTADE DO ELEITOR", DIZ PARTIDO NOVO AO STF

O Partido Novo, um dos que contestaram a candidatura de Lula no TSE, pediu hoje o STF que rejeite os novos pedidos da defesa do petista, registra o G1.
A legenda sustenta que deve ser mantida a decisão do TSE que estabeleceu prazo até terça-feira (11) para a substituição da candidatura e argumenta que o petista “busca obscurecer a vontade do eleitor”, “levando às últimas consequências sua disposição para desafiar as ordens” da Justiça Eleitoral.
“Busca estender o tempo de exposição de candidatura que não apresenta viabilidade alguma, fazendo crer ao eleitor – justamente o menos informado – que é candidato”, diz o pedido do Novo.

VALLISNEY MARCA AUDIÊNCIAS DE PALOCCI E JOBIM EM AÇÃO SOBRE CAÇAS

Por Claudio Dantas

O juiz Vallisney de Oliveira retomou a instrução da ação penal que apura o pagamento de propina a Lula e a um de seus filhos na compra dos caças suecos Gripen NG.
Ele também determinou as oitivas de Antônio Palocci Filho e Nelson Jobim como testemunhas de defesa do ex-presidente.


JUIZ BLOQUEIA R$ 21 MILHÕES DE KASSAB

O juiz José Gomes Jardim Neto, da 9ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, abriu ação de improbidade contra Gilberto Kassab e determinou o bloqueio de R$ 21 milhões dele, informa Fausto Macedo.
O ex-prefeito de São Paulo, hoje ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, é investigado pelo suposto repasse desse valor pela Odebrecht, via caixa dois, entre 2008 e 2014.
A defesa de Kassab informou que vai recorrer ao TJ-SP.


CONTAGEM REGRESSIVA NA LAVA JATO

A seção de notas exclusivas da Crusoé é um capítulo à parte na história de sucesso da primeira revista inteiramente digital do Brasil.
Nesta semana, por exemplo, o leitor é informado de que a Lava Jato entrou em ritmo de contagem regressiva para detonar mais uma grande — e relevante — operação policial, para pegar mais gente graúda.
É, sem dúvida, uma das melhores seções de notas do jornalismo brasileiro.


PRESIDENTE DO STJ DEFENDE A PRISÃO EM SEGUNDO GRAU

João Otávio de Noronha, presidente do STJ, defendeu mais uma vez a prisão dos condenados em segundo grau.
Ele disse para o Estadão:
“O Supremo já definiu essa matéria. Não acredito que a Corte venha a revisar o seu entendimento. A jurisprudência está pacificada, não pode o Supremo mudar isso todo mês. Desde que o STF decidiu que a prisão poderia ser depois do segundo grau, o colegiado nunca voltou atrás. Ministros sim, mas o plenário jamais. Não vejo elementos novos que justifiquem a mudança.”
O jornal perguntou se a prisão de Lula não mudou isso.
Ele respondeu:
“A Justiça não pode julgar pensando neste ou naquele cidadão cujo caso se enquadra em determinada tese jurídica. Não se pode mudar a jurisprudência em razão dessa ou daquela pessoa.”


FUNDADOR DA PAGUE MENOS É PRESO POR CRIME CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO DE SUA OUTRA EMPRESA E FILHO ASSUME CONSELHO DA PAGUE MENOS!

Francisco Deusmar Queirós, fundador da rede de farmácias Pague Menos, se entregou ontem à Polícia Federal em Fortaleza, após o STJ negar um HC preventivo apresentado por sua defesa.
O empresário foi denunciado por crime contra o sistema financeiro nacional. Segundo a Procuradoria da República no Ceará, ele e ex-sócios teriam lucrado R$ 2,8 milhões com a compra ilegal de ações. Os fatos referem-se ao período em que Queirós esteve à frente da Renda Corretora de Valores, entre 2000 e 2006.
Em 2013, o empresário foi condenado em segunda instância a 9 anos e 2 meses de prisão
Os advogados do condenado dizem que “a defesa continua acreditando na Justiça e na sua absolvição”. A Pague Menos registrou que “o processo judicial ao qual o fundador da companhia responde não possui qualquer relação com a rede”. Sendo que devido a Pague Menos não está no âmbito da acusação, seu filho assumirá a Presidência do Conselho da Empresa.  Informa O Antagonista e o G1.

segunda-feira, 23 de abril de 2018

MOMENTO EM FOCO: "OS BASTIDORES DA POLÍTICA E DO MUNDO!"



JOESLEY LIGA AÉCIO A REPASSE DE R$ 110 MILHÕES

Foi uma sexta-feira animada para Aécio Neves.
O Globo conta que, em novo depoimento à PF, Joesley Batista afirmou ter repassado R$ 110 milhões ao senador tucano durante a campanha de 2014.
Segundo a apuração do Jornal Carioca, o dono da JBS teria confirmado que os repasses milionários estavam atrelados à futura atuação de Aécio em favor dos negócios do grupo.
“Para comprovar os repasses, Joesley ainda entregou aos Investigadores uma extensa planilha de ‘doações’ e um calhamaço de notas fiscais e recibos que comprovariam que parte da bolada foi repassada via doações oficiais e outra parte, via caixa dois”, escreve O Globo.
O Senador sempre negou irregularidade nas suas relações com o Empresário.

LAVA JATO DO RIO DE JANEIRO ESTÁ COM MDB NA MÃO

As investigações da Lava Jato no Rio, que desbarataram a organização criminosa de Sergio Cabral, avançaram sobre toda estrutura de financiamento ilegal do MDB.
Para o núcleo de comando do partido, a Operação Rizoma foi a gota d’água.
A ordem agora é sufocar as investigações, emparedando o juiz Bretas, e transferindo as investigações para Brasília. Informa O Antagonista.

DONO DA ANDRADE GUTIERREZ CONFIRMA R$ 35 MILHÕES PARA AÉCIO

Sérgio Andrade, da Andrade Gutierrez, disse à PF que um contrato de R$ 35 milhões firmado em 2010 entre a empreiteira e uma empresa de Alexandre Accioly visava repassar recursos a Aécio Neves, revela O Globo.
O depoimento de Andrade, na última terça, reforça a Delação de Flávio Barra, segundo a qual o repasse a Accioly, apontado como Operador de Aécio, era referente a uma sociedade que nunca existiu de fato. O Antagonista tratou do assunto em dezembro.
A PF sustenta que o contrato era fachada para que o tucano ajudasse as empreiteiras a participarem da construção da usina de Santo Antônio, no rio Madeira.

TRF-4 PUBLICA DECISÃO DE DIRCEU

O TRF-4 publicou no fim da tarde de hoje o acórdão do julgamento dos embargos infringentes de José Dirceu –ontem, a 4ª Seção do Tribunal negou o recurso do petista e manteve a pena de 30 anos e 9 meses.
O petista foi intimado hoje à noite. Agora, sua defesa tem dez dias corridos mais dois dias (que não podem cair em fim de semana e feriado) para apresentar o último recurso, os Embargos de Declaração.
Somando tudo, o prazo dos advogados de Dirceu vai até 2 de maio. Uma vez esgotados os recursos na Segunda Instância, e já que Dias Toffoli negou a liminar que ele pediu ao STF, o Ex-Chefe da Casa Civil voltará à cadeia.

GILMAR MANTÉM PREVENTIVA DE PAULO PRETO

Gilmar Mendes negou pedido de liminar da defesa de Paulo Vieira de Souza e manteve a Prisão Preventiva do Ex-Diretor de Engenharia da Dersa.
Segundo a Coluna do Estadão, ele também indeferiu pedido para que o caso suba para o Supremo, saindo da Primeira Instância.
Paulo Preto, como é conhecido, foi preso no dia 6 de abril sob acusação de desvios de recursos quando comandava a Dersa nas gestões de José Serra e Geraldo Alckmin.

A PRESSÃO DE AÉCIO E RENAN SOBRE SERRAGLIO

A agenda oficial do Ministério da Justiça registra um encontro entre Aécio Neves e Osmar Serraglio em maio do ano passado, informa a Coluna do Estadão.
O Ex-Ministro disse que sofreu pressão de Aécio para trocar o delegado que o investigava.
“A Coluna apurou que Aécio costumava frequentar o ministério sem agenda marcada.”
Renan Calheiros também foi acusado por Serraglio de pressioná-lo. Na agenda do Ministro, há um registro de encontro com o Ex-Presidente do Senado no dia 23 de março.

O BROZEADO DE PALOCCI

Antonio Palocci tem tomado “muito banho de sol”, diz o Estadão.
“É a senha na PF para quem está delatando”.

O SUPERFATURAMENTO NO MARACANÃ

Uma das mudanças ocorridas no TCE-RJ depois que a Lava Jato prendeu cinco conselheiros foi que, no lugar da análise apenas formal da documentação de governos, o tribunal passou a privilegiar auditorias in loco na execução dos contratos, registra O Globo.
Segundo técnicos, um exemplo é a reforma do Maracanã.
“O exame documental de 17 contratos e atos administrativos da obra não constatou irregularidade. Após nova auditoria, o tribunal encontrou superfaturamento de R$ 211 milhões.
Desde o segundo semestre do ano passado, os técnicos da corte usam em larga escala sistemas que cruzam bases de dados internas e externas, que englobam desde decisões anteriores até registros empregatícios e dados contábeis de empresas contratadas, como composição societária e capital social, para identificar contratos com maior risco de irregularidades.”
Viva a Lava Jato!

O LEGADO DA LAVA JATO NO TCE DO RIO DE JANEIRO

Depois que a Lava Jato prendeu cinco dos sete conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, as análises da Corte ficaram mais rígidas, registra O Globo.
Além da rejeição das contas do estado de 2016, R$ 4 bilhões deixaram de ser gastos em 66 editais de licitação cancelados após o TCE-RJ flagrar algum tipo de irregularidade.
Isto significa um crescimento de 125% em relação ao ano anterior, na gestão dos conselheiros que foram presos, quando esse tipo de ação poupou R$ 1,8 bilhão.
Oficialmente, o TCE-RJ atribui o ganho de eficiência à mudança de metodologia e ao uso de ferramentas de big data na identificação de irregularidades. Servidores, no entanto, adicionam à equação o fim das amarras políticas sobre o corpo técnico.”

OS 48 ALVOS DA LAVA JATO QUE PODEM PERDER O FORO PRIVILEGIADO

Quarenta e oito políticos alvos da Lava Jato, ou de seus desdobramentos, poderão ficar sem Foro Privilegiado se não se reelegerem em 2018, registra a Folha de São Paulo.

PRESIDENTE Michel Temer (MDB-SP)

GOVERNADORES Renan Filho (MDB-AL)
Robinson Faria (PSD-RN)
Fernando Pimentel (PT-MG)

SENADORES Aécio Neves (PSDB-MG)
Ciro Nogueira (PP-PI)
Edison Lobão (MDB-MA)
Eunício Oliveira (MDB-CE)
Gleisi Hoffmann (PT-PR)
Humberto Costa (PT-PE)
Ivo Cassol (PP-RO)
Renan Calheiros (MDB-AL)
Romero Jucá (MDB-RR)
Valdir Raupp (MDB-RO)

DEPUTADOS FEDERAIS
Aguinaldo Ribeiro (PP-PB)*
Alfredo Nascimento (PR-AM)
Anibal Ferreira Gomes (MDB-CE)
Antônio Brito (PSD-BA)
Andres Sanchez (PT-SP)
Arlindo Chinaglia (PT-SP)
Arthur Maia (PPS-BA)
Beto Mansur (PRB-SP)
Cacá Leão (PP-BA)
Carlos Zarattini (PT-SP)
Celso Russomanno (PRB-SP)
Dimas Fabiano Toledo (PP-MG)
Fábio Faria (PSD-RN)
Heráclito Fortes (PSB-PI)
José Carlos Aleluia (DEM-BA)
José Mentor (PT-SP)
José Otávio Germano (PP-RS)
Lázaro Botelho Martins (PP-TO)
Lúcio Vieira Lima (MDB-BA)
Luiz Fernando Faria (PP-MG)
Marco Maia (PT-RS)
Maria do Rosário (PT-RS)
Mário Negromonte Jr. (PP-BA)*
Milton Monti (PR-SP)
Missionário José Olímpio (DEM-SP)
Ônyx Lorenzoni (DEM-RJ)
Roberto Balestra (PP-GO)*
Rodrigo Garcia (DEM-RJ)
Rodrigo Maia (DEM-RJ)
Sandes Júnior (PP-GO)
Vander Loubet (PT-SP)
Vicentinho (PT-SP)
Yeda Crusius (PSDB-RS)
Waldir Maranhão (PSDB-MA)