MOTORISTAS DE PALOCCI CONFIRMAM ENTREGA DE PROPINA A LULA
Dois motoristas de Antonio Palocci, em depoimentos prestados em 30 de agosto de 2018, confirmaram à Lava Jato as “entregas de valores” para Lula.
Diz o Estadão:
“Carlos Alberto Pocento e Claudio de Souza Gouveia, ex-motoristas do ex-ministro Antonio Palocci, corroboraram, em depoimento, com as declarações do delator sobre supostas entregas de dinheiro ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Eles narraram à Polícia Federal ‘entregas de valores’ e de caixas de whisky ao petista, que era chamado por Palocci de ‘barba’, no aeroporto de Brasília e na sede do Instituto Lula.
Um dos motoristas de Palocci, Claudio de Souza Gouveia, respondeu à PF ‘que foram muitos os episódios em que o depoente conduziu Antonio Palocci Filho até a base aérea de Brasília/DF para levar objetos, presentes, mimos a Lula’ (…).
Segundo Gouveia, em ‘muitos desses episódios, Palocci deixava apenas os objetos com Lula no terminal ou no avião e, após alguns minutos, voltava ao carro’ (…).
’Em algumas oportunidades, Palocci informava que estava carregando documentos, ao mesmo tempo que sinalizava, quando pronunciava a palavra documentos, gesto que sinalizava dinheiro, feito com o dedão e o indicador da mesma mão’.
Já Carlos Alberto Pocente diz que ‘em oportunidades diferentes em que o depoente levou Antonio Palocci Filho e Branislav Kontic à sede do Instituto Lula, ouviu afirmações proferidas por Palocci para Branislav relacionadas a valores para o barba’.
Indagado pelos investigadores sobre quem seria o personagem identificado por barba, ele ‘respondeu que, pelo contexto em que os assuntos eram tratados, referia-se ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva’.”
A PEDIDO DE PALOCCI, MOTRISTA RECEBIA EMPRESÁRIOS NA GARAGEM
Por Claudio Dantas
Em outro trecho de seu depoimento à Polícia Federal, o motorista Carlos Pocente disse que, a pedido de Antonio Palocci, “tinha o costume de receber pessoas na garagem dos edifícios em que se localizavam suas consultorias”.
Ele recebeu, por exemplo, “as seguintes pessoas para Palocci: Abilio Diniz, Marcelo Odebrecht, Otávio Azevedo, João Vaccari, Léo Pinheiro.”
Dos citados por Pocente, só Abilio não foi preso, embora tenha sido indiciado no âmbito das investigações da Carne Fraca. Os demais foram presos na Lava Jato.
Questionado pela PF, o motorista disse não se recordar se chegou a receber André Esteves na garagem, embora tenha dito que o ex-ministro tinha encontros noturnos com o banqueiro em sua residência.
Ele recebeu, por exemplo, “as seguintes pessoas para Palocci: Abilio Diniz, Marcelo Odebrecht, Otávio Azevedo, João Vaccari, Léo Pinheiro.”
Dos citados por Pocente, só Abilio não foi preso, embora tenha sido indiciado no âmbito das investigações da Carne Fraca. Os demais foram presos na Lava Jato.
Questionado pela PF, o motorista disse não se recordar se chegou a receber André Esteves na garagem, embora tenha dito que o ex-ministro tinha encontros noturnos com o banqueiro em sua residência.
MOTORISTA DIZ QUE PALOCCI SAIU DO SAFRA COM MALETA CHEIA E DEPOIS FOI A LULA
Por Claudio Dantas
Em seu depoimento à Polícia Federal, o motorista Carlos Alberto Pocente descreve a rotina de encontros de Antonio Palocci e seu operador Branislav Kontic.
Ele menciona ocasião em que Palocci foi almoçar no banco Safra, entrou com sua maleta vazia e saiu de lá com ela “claramente cheia”. Depois, passou no Instituto Lula.
Pocente confirma entrega de uma caixa de uísque a Lula no aeroporto de Congonhas. E ressalta que o ex-ministro estava com “bastante pressa”. Em sua delação, Palocci contou que entregava propina a Lula em caixas da bebida.
Ele menciona ocasião em que Palocci foi almoçar no banco Safra, entrou com sua maleta vazia e saiu de lá com ela “claramente cheia”. Depois, passou no Instituto Lula.
Pocente confirma entrega de uma caixa de uísque a Lula no aeroporto de Congonhas. E ressalta que o ex-ministro estava com “bastante pressa”. Em sua delação, Palocci contou que entregava propina a Lula em caixas da bebida.
MOTORISTA DE PALOCCI RELATA ENCONTROS NOTURNOS COM BANQUEIROS
Por Claudio Dantas
O motorista Carlos Alberto Pocente trabalhou para Antonio Palocci por 30 anos. Em depoimento obtido por O Antagonista, o funcionário contou que levou o ex-ministro “até diversos banqueiros e sedes dos bancos”.
Ele cita os bancos Safra, BTG, Santander e Bradesco.
Disse Pocente:
“Que se recorda de ter levado Palocci em muitas oportunidades ao banco Safra, bem como à residência de seu proprietário; que já levou Antonio Palocci em inúmeras oportunidades até a residência de André Esteves”, declarou, ressaltando que a “residência de Esteves ficava próxima da casa de Palocci”.
O motorista contou ainda que as visitas “geralmente ocorriam à noite” e que levou Palocci também ao banco Santander, assim como na residência de Marcelo Odebrecht, “recordando-se de episódios em que presenciou Lula, Leo Pinheiro e outros, no local”.
Em outro trecho, Pocente diz que levou Palocci ao Bradesco “em diversas oportunidades”.
Ele cita os bancos Safra, BTG, Santander e Bradesco.
Disse Pocente:
“Que se recorda de ter levado Palocci em muitas oportunidades ao banco Safra, bem como à residência de seu proprietário; que já levou Antonio Palocci em inúmeras oportunidades até a residência de André Esteves”, declarou, ressaltando que a “residência de Esteves ficava próxima da casa de Palocci”.
O motorista contou ainda que as visitas “geralmente ocorriam à noite” e que levou Palocci também ao banco Santander, assim como na residência de Marcelo Odebrecht, “recordando-se de episódios em que presenciou Lula, Leo Pinheiro e outros, no local”.
Em outro trecho, Pocente diz que levou Palocci ao Bradesco “em diversas oportunidades”.
PALOCCI PROCUROU 'EMPRESAS DA LAVA JATO' PARA PATROCINAR FILME DE LULA
Antonio Palocci disse ter procurado representantes de pelo menos quatro empresas enroladas na Lava Jato para patrocinar a cinebiografia de Lula, revela Crusoé.
Entre essas empresas estão a OAS e a Odebrecht.
PALOCCI DELATA ROBERTO D'ÁVILA
Em um dos depoimentos de sua delação premiada, Antonio Palocci acusou o jornalista Roberto D’Ávila de se oferecer para atuar como “laranja”, revela Crusoé, para arrecadar dinheiro para o filme “Lula, o Filho do Brasil”.
O 'ESCRITÓRIO PARALELO' DE LULA
Por Claudio Dantas
À Polícia Federal, o motorista Carlos Pocente disse também que levou Antonio Palocci em diversas oportunidades a um hotel na Rua Sena Madureira, em São Paulo, “onde Lula costumava despachar semanalmente”.
“E lá já presenciou Palocci encontrar-se com Lula e com Bumlai”, afirmou, em referência ao operador e pecuarista José Carlos Bumlai.
O hotel a que Pocente se refere é o Grand Mercure, que recebia eventualmente alguns eventos do PT.
O motorista de Palocci também levou o ex-ministro várias vezes ao prédio do Banco do Brasil na Avenida Paulista, então escritório da Presidência em São Paulo – O Antagonista sabe que as câmeras do edifício foram retiradas pela gestão petista.
Pocente, que se comprometeu a entregar celulares com trocas de mensagens, contou também que levou Palocci para encontros com Lula e Dilma no espaço reservado do Aeroporto de Congonhas.
“E lá já presenciou Palocci encontrar-se com Lula e com Bumlai”, afirmou, em referência ao operador e pecuarista José Carlos Bumlai.
O hotel a que Pocente se refere é o Grand Mercure, que recebia eventualmente alguns eventos do PT.
O motorista de Palocci também levou o ex-ministro várias vezes ao prédio do Banco do Brasil na Avenida Paulista, então escritório da Presidência em São Paulo – O Antagonista sabe que as câmeras do edifício foram retiradas pela gestão petista.
Pocente, que se comprometeu a entregar celulares com trocas de mensagens, contou também que levou Palocci para encontros com Lula e Dilma no espaço reservado do Aeroporto de Congonhas.
RENAN FOI ANFITRIÃO DE REUNIÃO DA PROPINA, DIZ SÉRGIO MACHADO
Por Renan Ramalho
Em novo depoimento, o delator Sérgio Machado confirmou que a residência oficial da presidência do Senado, ocupada em 2014 por Renan Calheiros, serviu de ponto de encontro de senadores do MDB para tratar de uma propina de mais de R$ 40 milhões que receberiam para apoiar a reeleição de Dilma Rousseff naquele ano.
O dinheiro foi pago pela J&F e retirado da propina que a empresa devia ao PT por negócios ilícitos envolvendo o BNDES e fundos de pensão. No último dia 4 de dezembro, ex-presidente da Transpetro detalhou como eram as reuniões:
“A primeira vez que tomou conhecimento desses fatos foi no início do mês de junho de 2014 antes das convenções do PMDB nas eleições do referido ano; que soube dos fatos durante reuniões ocorridas na residência do senador Renan Calheiros, em Brasília, na época então presidente do Senado; que soube desses fato por meio de senadores do PMDB que estavam presentes na residência do senador Renan Calheiros; que ao que se recorda os senadores presentes nas reuniões eram: Renan Calheiros, Jader Barbalho, Carlos Eduardo Braga, Romero Jucá, Eunício Oliveira, Vital do Rêgo, Edison Lobão e Waldir Raupp.”
“Várias foram as reuniões ocorridas em Brasília durante seguidas semanas; que o que se falava nas reuniões era que sem o apoio de uma maioria do PMDB, o PT teria perdido apoio do partido, e a coligação da candidata Dilma não teria sido referendada; que na ocasião o PT sabia dessa divisão dentro do PMDB, de sorte que não procurou o partido, mas sim um bloco, de senadores que exercia influência e controle notadamente em seus estados.”
“A confirmação sobre o pagamento dos 40 milhões a bancada do senado do PMDB realizada a pedido do PT, ocorreu por Ricardo Saud reservadamente junto ao depoente no interior da residência do senador Renan Calheiros; que se recorda que essa conversa se deu entre os meses de setembro e outubro de 2014.”
Ao falar sobre o assunto em sua delação, Ricardo Saud disse à PGR que pagou R$ 9,9 milhões a Renan Calheiros por meio de doações eleitorais e contratos fictícios com empresas. O alagoano teria recebido a maior fatia da propina prometida ao grupo do MDB no Senado.
O dinheiro foi pago pela J&F e retirado da propina que a empresa devia ao PT por negócios ilícitos envolvendo o BNDES e fundos de pensão. No último dia 4 de dezembro, ex-presidente da Transpetro detalhou como eram as reuniões:
“A primeira vez que tomou conhecimento desses fatos foi no início do mês de junho de 2014 antes das convenções do PMDB nas eleições do referido ano; que soube dos fatos durante reuniões ocorridas na residência do senador Renan Calheiros, em Brasília, na época então presidente do Senado; que soube desses fato por meio de senadores do PMDB que estavam presentes na residência do senador Renan Calheiros; que ao que se recorda os senadores presentes nas reuniões eram: Renan Calheiros, Jader Barbalho, Carlos Eduardo Braga, Romero Jucá, Eunício Oliveira, Vital do Rêgo, Edison Lobão e Waldir Raupp.”
“Várias foram as reuniões ocorridas em Brasília durante seguidas semanas; que o que se falava nas reuniões era que sem o apoio de uma maioria do PMDB, o PT teria perdido apoio do partido, e a coligação da candidata Dilma não teria sido referendada; que na ocasião o PT sabia dessa divisão dentro do PMDB, de sorte que não procurou o partido, mas sim um bloco, de senadores que exercia influência e controle notadamente em seus estados.”
“A confirmação sobre o pagamento dos 40 milhões a bancada do senado do PMDB realizada a pedido do PT, ocorreu por Ricardo Saud reservadamente junto ao depoente no interior da residência do senador Renan Calheiros; que se recorda que essa conversa se deu entre os meses de setembro e outubro de 2014.”
Ao falar sobre o assunto em sua delação, Ricardo Saud disse à PGR que pagou R$ 9,9 milhões a Renan Calheiros por meio de doações eleitorais e contratos fictícios com empresas. O alagoano teria recebido a maior fatia da propina prometida ao grupo do MDB no Senado.
PGR REFORÇA SUSPEITAS DE CORRUPÇÃO E LAVAGEM ENVOLVENDO EUNÍCIO E RENAN
Por Renan Ramalho
O vice-procurador-geral da República, Luciano Mariz Maia, contestou um pedido de Eunício Oliveira para mudar uma investigação de que é alvo junto com Renan Calheiros no STF.
O inquérito apura pagamentos de R$ 43,6 milhões da J&F a políticos do MDB em troca do apoio à reeleição de Dilma Rousseff em 2014 — o dinheiro foi retirado da propina que a empresa devia ao PT por negócios ilícitos envolvendo o BNDES e fundos de pensão.
Em novembro, a defesa de Eunício disse que não há provas contra ele; pediu o arquivamento ou ao menos que o caso não fosse enquadrado como corrupção e lavagem, mas sim como crime eleitoral, como caixa 2, cuja pena é menor.
Luciano Mariz Maia opinou contra os dois pedidos.
“Os elementos reunidos, diversamente do que se alega, sugerem pagamentos de vantagens indevidas, em razão dos cargos dos investigados, parte por meio de operações comerciais simuladas, tipologia clássica de lavagem de capitais. Deste modo, não que há se falar em irregularidade eleitoral, sem deixar de apurar a presença de fatos de gravidade ainda maior.”
O inquérito apura pagamentos de R$ 43,6 milhões da J&F a políticos do MDB em troca do apoio à reeleição de Dilma Rousseff em 2014 — o dinheiro foi retirado da propina que a empresa devia ao PT por negócios ilícitos envolvendo o BNDES e fundos de pensão.
Em novembro, a defesa de Eunício disse que não há provas contra ele; pediu o arquivamento ou ao menos que o caso não fosse enquadrado como corrupção e lavagem, mas sim como crime eleitoral, como caixa 2, cuja pena é menor.
Luciano Mariz Maia opinou contra os dois pedidos.
“Os elementos reunidos, diversamente do que se alega, sugerem pagamentos de vantagens indevidas, em razão dos cargos dos investigados, parte por meio de operações comerciais simuladas, tipologia clássica de lavagem de capitais. Deste modo, não que há se falar em irregularidade eleitoral, sem deixar de apurar a presença de fatos de gravidade ainda maior.”
PGR É CONTRA MANDAR INVESTIGAÇÃO DE RENAN POR CORRUPÇÃO E LAVAGEM DE DINHEIRO PARA JUSTIÇA ELEITORAL
A PGR enviou manifestação ao STF contra trocar a investigação de senadores do MDB, como Eunício Oliveira e Renan Calheiros, de corrupção e lavagem de dinheiro para crime eleitoral, informa o Jota, lembrando que apurações na esfera eleitoral produzem penas mais brandas.
Trata-se do inquérito que investiga a suposta doação do grupo J&F de R$ 40 milhões na campanha de 2014.
Depois da absolvição da chapa Dilma-Temer por excesso de provas, todo investigado quer um TSE para chamar de seu.
ASSESSOR DE CARLOS MINC, EX-MINISTRO DE LULA, TAMBÉM MOVIMENTOU DINHEIRO DE FUNCIONÁRIOS DA ALERJ
Assessor do ex-ministro de Meio Ambiente do governo Lula e atualmente deputado estadual Carlos Minc (PSB-RJ), Antônio Lisboa Melo de Oliveira movimentou mais de meio milhão de reais em 13 meses, segundo o Jornal Nacional.
“Parte desse dinheiro vinha de servidores da Alerj.
De acordo com a relação do Coaf, foram R$ 161.729,00 tendo como origem transferências recebidas de pessoas físicas, inclusive funcionários da Alerj, e pessoas jurídicas. Além disso, ele próprio repassou dinheiro para funcionários da Casa.”
Oliveira deu a seguinte alegação:
“Existem pessoas aqui que eu tenho empréstimos com as pessoas, entendeu? Empréstimos bancários que a pessoa tirou do Itaú pra mim, entendeu? E o que acontece, eu pago essas pessoas mensalmente. Essa movimentação é de empréstimo, entendeu? De dinheiro emprestado, entendeu? Tudo entre a gente mesmo.”
Já Carlos Minc, um dos 27 deputados investigados na área civil por improbidade administrativa, alegou que as movimentações do assessor dele são fruto de empréstimos concedidos a conhecidos e que não houve nenhum aumento patrimonial dele ou do funcionário.
ASSESSORA DE ELIOMAR COELHO, DO PSOL, DEPÓSITOU R$ 60 MIL DO SALÁRIO NA CONTA DO CHEFE DE GABINETE
Maria Teresa Avance de Oliveira, assessora do deputado estadual Eliomar Coelho (PSOL-RJ) ganhou R$ 87 mil em 13 meses, segundo o Jornal Nacional.
“No entanto, R$ 60 mil do salário dela foram direto para a conta do chefe do gabinete, Eduardo Augusto Botelho.
O deputado Eliomar Coelho disse que o depósito de sua assessora para o chefe de gabinete ocorreu em âmbito privado, e acrescentou que irá ao MP para sanar qualquer dúvida.”
Eliomar é um dos 27 deputados estaduais do Rio investigados na área cível por improbidade administrativa.
ASSESSORA DE ANDRÉ CECILIANO, DO PT, RECEBEU DEPÓSITOS E TRANSFERÊNCIAS DE DOIS SERVIDORES DA ALERJ
O Jornal Nacional localizou Elisângela Barbieri, assessora do deputado estadual André Ceciliano (PT-RJ) que movimentou o maior volume de dinheiro entre os funcionários da Alerj citados no relatório do Coaf: R$ 26,5 milhões, entre janeiro de 2011 e julho de 2017.
“Várias das transferências que Elisângela recebeu são ligadas a uma empresa de material de construção dela.
Foram R$ 10,8 milhões que correspondem a depósitos em cheques, tendo como os principais depositantes empresas do ramo: comércio atacadista de materiais de construção em geral. Mas há também depósitos e transferências de dois servidores da Alerj.”
O petista André Ceciliano, presidente em exercício da Alerj, disse ter cobrado informações de suas assessores e que colocou seus sigilos fiscal, bancário e telefônico à disposição do Ministério Público.
Ele é um dos 27 deputados estaduais do Rio investigados na área cível por improbidade administrativa.
ASSEMBELIAS DE 16 ESTADOS SÃO ALVOS DE INVESTIGAÇÃO POR "ESQUEMA RACHID"
Deputados de pelo menos 16 assembleias legislativas são ou foram investigados por irregularidades cometidas nos últimos 16 anos relacionadas ao chamado “esquema rachid”, em que funcionários de gabinetes são instados a devolver uma parte do salário que recebem como contrapartida à própria contratação.
Levantamento do Estadão mostra que em São Paulo, por exemplo, pelo menos cinco deputados estaduais são alvo de investigação por apropriação de salários.
Casos desse tipo ganharam projeção, claro, após relatório do Coaf sobre as movimentações financeiras atípicas de funcionários e ex-funcionários da Alerj, entre eles Fabrício Queiroz, o ex-assessor de Flávio Bolsonaro.
LEVY É INVESTIGADO POR PEDALADAS
O ex-ministro da Fazenda e atual presidente do BNDES, Joaquim Levy, é investigado pelo Ministério Público Federal por irregularidades contábeis na administração de Dilma Rousseff, publica O Globo.
Outros integrantes da equipe econômica de 2015 também estão sob investigação por responsabilidade nas pedaladas fiscais.
Como o MPF concluiu a investigação referente às pedaladas do ano de 2014, em que ajuizou uma ação de improbidade contra Dilma, Guido Mantega e Arno Augustin, agora passou a investigar as circunstâncias envolvendo irregularidades contábeis do ano de 2015, durante a gestão de Levy.
TEMER QUER ESCAPAR DA JUSTIÇA COMUM
A defesa de Michel Temer pediu ao STF para rejeitar um pedido da PGR para enviar à Justiça Federal no DF investigação na qual é suspeito de receber R$ 2,4 milhões da Odebrecht em 2014.
A PGR quer que a investigação na primeira instância trate de corrupção e lavagem; os advogados de Temer querem apuração no TRE-SP sobre caixa 2, que tem pena menor, como “prestação de serviços à comunidade”. Informa O Antagonista.
SUPREMO CHAVISTA ANULA POSSE DE LÍDER OPOSICIONISTA
O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela, que é completamente submisso à ditadura de Nicolás Maduro, declarou “nulos” todos os atos aprovados pela Assembleia Nacional desde 5 de janeiro, informa o G1.
Esses atos anulados incluem a posse de Juan Guaidó –que já recebeu apoio da OEA e de países como o Brasil– como presidente do Parlamento.
A Assembleia Nacional, de maioria oposicionista, foi legitimamente eleita, mas teve seus poderes esvaziados pela “Assembleia Constituinte” composta de apoiadores de Maduro.
O AMIGO PAULISTINHA
O laudo pericial da PF sobre os repasses da Odebrecht a Lula, Edison Lobão e Delfim Netto rastreia os pagamentos realizados pelo doleiro Álvaro Novis, o Paulistinha…
A PF pode aproveitar e rastrear também o pagamento que Paulistinha fez diretamente ao Amigo, o codinome de Lula. Até hoje, ninguém explicou esse ponto das planilhas da empreiteira. Informa O Antagonista.