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quinta-feira, 4 de outubro de 2018

MOMENTO EM FOCO: "A CASA DO PT VAI CAIR: O Antagonista nas Eleições!"


CELSO DE MELLO HOMOLOGA DELAÇÃO DE MARCOS VALÉRIO

O ministro Celso de Mello homologou a delação que o ex-publicitário Marcos Valério firmou com a Polícia Federal e a Polícia Civil de Minas Gerais.
O decano determinou que a PF inicie a investigação dos fatos narrados pelo operador do mensalão.
Valério entregou 60 anexos e narrou “inúmeras práticas criminosas perpetradas por organizações infiltradas nos cenários políticos”, envolvendo autoridades com foro privilegiado – especialmente parlamentares em atividade. Informa O Antagonista.

MARCOS VALÉRIO DEVE DESISTIR DE DELAÇÃO

Marcos Valério já avisou à Polícia Federal que deve desistir do acordo de delação homologado parcialmente ontem pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal. Motivo: o ministro não garantiu a extensão dos benefícios a ações que já estão em andamento, e em que Marcos Valério está prestes a ser condenado.
Leia na Crusoé, clicando aqui.

PALOCCI ROMPE OMERTÀ E REVELA CRIMES CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

Por Claudio Dantas

Nos mais de 45 anexos de sua delação, Antonio Palocci envolveu autoridades com prerrogativa de foro e relatou crimes – ainda inéditos – contra o sistema financeiro nacional.
Segundo petição dos advogados anexada aos autos por Gebran Neto, Palocci “não fez uma colaboração seletiva, decidindo o que queria ou não revelar à Justiça, muito pelo contrário. Cooperou de modo amplo e irrestrito”.
O italiano das planilhas da Odebrecht “abriu mão de seus vínculos pretéritos, rompendo com a omertà que permeia o mundo delitivo”.

DELAÇÃO DE PALOCCI TEM 45 ANEXOS, TESTEMUNHAS, CONTRATOS E DADOS BANCÁRIOS

Por Claudio Dantas

O Antagonista obteve em primeira mão uma petição dos advogados de Antonio Palocci que foi anexada, pelo desembargador Gebran Neto, no processo em que o ex-ministro foi condenado por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
No documento, eles informam que Antonio Palocci indicou três testemunhas que podem confirmar entregas de propina – o ‘italiano’ já disse que entregava dinheiro em cash a Lula.
Essas pessoas, segundo Palocci, podem “testemunhar sobre os fatos, os encontros e as entregas de valores ilícitos” .
“Além de indicar provas testemunhais, Antonio Palocci Filho também já realizou o reconhecimento de diversas pessoas e indicou agendas oficiais e atos de ofício que
comprovam o que foi por ele afirmado em sua colaboração.”
Palocci já apresentou à PF, em relatório que soma 800 páginas, “documentos que corroboram o que foi por ele afirmado, tais como: contratos, dados bancários, notas fiscais, manuscritos, e-mails, comprovantes de supostas ‘doações oficiais’, etc”.